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porto velho, terça-feira 19 de março de 2024
MÁRCIO CATUNDA – Rio de Janeiro, RJ.
Diplomata, escritor e poeta
HINO À PAZ
Triste é ver da guerra o rancor sangrento.
Irmãos matando irmãos nos conflitos da miséria humana.
Hei de aprender que a paz começa em minha casa.
Como manifestar-me contra a violência,
se ainda sou capaz de agredir meu semelhante?
Um dia seremos todos verdadeiramente pacíficos,
todos amigos pelo coração,
vivendo a igualdade espiritual
e o reconhecimento da verdade superior,
a lei que nos ensina harmonia.
Um dia serei essencialmente fraternos,
porque me arrependo dos meus gestos insensatos.
Mas sou o que no presente se gratifica pela sensação.
Sou o que aprende o sentimento mais claro.
Duro é viver em desavença.
Que a concórdia se estabeleça na personalidade humana,
que todas as virtudes nos defendam
e que um ideal estético seja o nosso pavilhão.
Um dia as nações se visitarão em irmandades,
sem armas e sem orgulho e não teremos mais a tristeza dos confrontos.
A guerra será uma recordação triste
e o comércio será sem concorrência,
mas com o objetivo único da subsistência confortável de todos.
Há de haver trabalho bem remunerado
e oportunidade e instrução para todos.
Eu canto o advento do novo mundo e da nova vida,
mas não tenho a pretensão de ser profeta.
Sou apenas um admirador de Jesus
e creio na força de sua palavra,
na sua orientação de pastor do rebanho a que pertenço.
Confio na mensagem que recebemos do divino ser:
O homem é uma dádiva do Criador
e havemos de reconhecer juntos esta lei maior.
A vida só tem sentido se caminhamos juntos.
A paz é uma ordem da consciência.
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