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porto velho, segunda-feira 18 de março de 2024
Não tem jeito, por mais que o velho índio Tabajara da Tribo Cariri tente mudar o foco dos artigos, acontece um fato e lá vem a questão energética - especialmente da Energisa. Na semana passada, uma matéria chamou a atenção do sílvicola paraibano. É que o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) teria descoberto, por intermédio de sua equipe de técnicos, que a Energisa teria adulterado os medidos do consumo de energia elétrica para aumentar em 40% a quantidade do consumo.
Com veneno na ponta da seta, o Tabajara quer declarar guerra à Energisa e sair em defesa do consumidor. O Ipem é um órgão oficial do governo do Estado. Portanto, tem credibilidade. Se tem credibilidade, que mande prender os dirigentes desta empresa. Estão praticando um crime contra a economia popular. Esses bandidos da consciência alheia querem usurpar os parcos recursos do trabalhador rondoniense. Para completar a bandidagem, os empregados - estes não tem culpa no cartório - estão aprontando o maior terrorismo nas residências.
Sem nenhum mandato de segurança - ou seja lá o que for - os empregados chegam nas residências e levam os medidores. Isto, na aldeia, é considerado crime! O dono do medidor não fica sabendo de nada. Depois chega uma notificação da Energisa, dizendo que o medidor tem "gato", "tigre", "leão" e outros felinos. Socorro, polícia!!! Ministério Público de Rondônia, ajude os consumidores!!! Procon (esse a gente não pode confiar, desde março não oferece uma mísera denúncia contra a Energia - apesar de ter recebido mais de três mil) faça alguma coisa!!! Agora, vem uma excelente notícia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os outros bandidos estão querendo cobrar 68% de imposto da geração de energia elétrica que for gerada pelo sistema de energia solar. Mas, fica essa análise para o próximo artigo.