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    porto velho, quarta-feira 24 de abril de 2024

Decon da capital apreende 650 ton de grãos impróprios para consumo

Segundo a delegada Noelle Ribas, carga de cereais foi reaproveitada e deveria ter sido descartada, pois sofreu umidade em acidente de embarcação


Da Redação

Publicada em: 27/09/2019 08:28:37 - Atualizado

PORTO VELHO RO - A Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor - Decon, coordenada pela delegada titular da pasta Noelle Caroline Xavier Ribas, realizou, nessa quinta-feira (26), uma Operação em conjunto com Agência Estadual de Vigilância Sanitária - Agevisa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, visando atender uma denúncia advinda do Ministério Público Estadual - MPE.

Segundo a delegada, durante as investigações, foi apurado que no mês de julho de 2019, uma balsa que transportava aproximadamente, 1500 toneladas ou 1,5 milhões de quilos de Cereais, bateu num banco de areia no Rio Madeira durante deslocamento de Porto Velho para Manaus - AM.

De acordo com ela, a carga sofreu umidade e foi descartada para o consumo humano ou animal. A proprietária da carga acionou o seguro e contratou uma segunda empresa para dar destino a carga, ou seja, incineração ou encaminhamento para um aterro sanitário.

Carga reutilizada

“Ocorre que os cereais não foram destruídos e segundo a denúncia a carga foi encaminhada para um local já identificado pela Polícia Civil e posteriormente encaminhada para um armazém na BR - 364, próximo ao Distrito de Jaci - Paraná. Neste local a carga estaria sendo secada, embalada e revendida a produtores rurais”, afirmou, acrescentando que, portanto, foi deflagrada a Operação, e nas primeiras horas dessa quinta feira, a carga foi localizada pelos Agentes da Polícia Civil, fiscais da Vigilância Sanitária e fiscais do Ministério da Agricultura.

Após a identificação do local, feita uma inspeção no local, e posteriormente a averiguação em todos os tonéis do silo, foi localizado no tonel número 3, aproximadamente, 650 toneladas de grãos ou 650 mil quilos de produtos impróprios para consumo humano ou animal.

Após a identificação da partes envolvidas e feitos os trabalhos das equipes de investigação, o local foi devidamente lacrado e toda a carga foi apreendida e o proprietário do silo ficou como depositário fiel dos produtos e responsabilizou se em dar destinação final ao final, quer seja por incineração ou em aterro municipal.

Segundo a delegada, as investigações policiais continuação até a solução completa do caso.


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