PORTO VELHO, RONDÔNIA - Tornar o ambiente dentro dos ônibus coletivos de Porto Velho mais humanizado e proporcionar uma viagem diferenciada aos passageiros vem sendo o grande desafio do Consórcio SIM há cerca de três meses.

A empresa implantou uma campanha de humanização interna com a capacitação dos colaboradores - para um atendimento mais qualificado – com adesivagem de mensagens positivas e estimuladoras dentro dos ônibus e agora se prepara para lançar, no dia 15 de maio, o projeto “Viajando na Leitura”.

A ideia dessa fase do projeto é aumentar a cultura da leitura e da busca por novos conhecimentos por parte da população, estimular a troca de livros dentro do ônibus, a integração entre os passageiros e a participação da sociedade nesse projeto, que pode ajudar levando livros para a leitura.

Elizabete Barufaldi, diretora executiva do Consórcio SIM explica que a ideia surgiu dentro das etapas da campanha de humanização no transporte público e segue uma ideia que já existe em várias outras cidades brasileiras de projetos de leitura no ônibus. “Por temos um público bem heterogêneo, entendemos que desta forma podemos contribuir para ampliar a cultura da leitura, aguçar a curiosidade e motivar positivamente muitas pessoas”, comenta.

Para doar livros

Para dar início ao projeto, o Consórcio SIM iniciou em meados de abril, uma campanha interna de arrecadação de livros com os colaboradores das empresas que formam o Grupo Rovema, e recebeu até início deste mês mais de 1.500 exemplares. A partir do dia 15 de maio, estarão distribuídos em várias linhas do sistema para a utilização por parte dos clientes do SIM.

Elizabete lembra que qualquer pessoa, empresa ou instituição pode doar, basta apenas entregar os livros na loja do SIM, localizada na Avenida Carlos Gomes, ou mesmo nos próprios ônibus, endereçadas ao projeto “Viajando na Leitura”.

“O sucesso do projeto depende do envolvimento da comunidade, pois a distribuição será gratuita, o passageiro pode levar o livro para casa para continuar a sua leitura, porém precisamos que haja a troca para que outras pessoas possam também viajar pelos mais diversos mundos criados pela leitura”, finaliza Elizabete Barufaldi.