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MEC avalia educação indígena rondoniense em Conferência Regional realizada em Médici


Rondonoticias

Publicada em: 07/11/2017 15:11:19 - Atualizado

PORTO VELHO,RONDÔNIA- A educação indígena rondoniense está sendo avaliada por uma equipe técnica do Ministério da Educação (MEC) durante a 2ª Conferência Regional de Educação Escolar Indígena, aberta oficialmente na noite de segunda-feira (6) e que segue com diálogos, tratativas e apresentação de propostas de melhorias até às 12h de quinta-feira (9), em Presidente Médici.

O evento reúne professores e técnicos das etnias Cinta Larga, Yjukatu, Tupi Mondé, Tupi Txapakura e Tupi Tapari. No último dia do evento será confeccionada uma pauta reivindicatória que busca mais melhorias ao setor educacional indigenista. Uma cópia do documento deverá ser entregue na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e outra via segue para a Conferência Nacional a ser realizada de 12 a 14 de dezembro, em Brasília (DF).

A diretora de Políticas de educação do campo, indígena e para as relações étnico-raciais, do MEC, a professora doutora Rita Gomes do Nascimento, enfatizou a satisfação em conhecer mais de perto a evolução da educação escolar indígena de Rondônia, bem como o interesse do governador Confúcio Moura pelo tema.

“O governador Confúcio Moura comprova o empenho do governo pela educação indígena ao construir novas escolas e abrir curso profissionalizante voltado grupo étnico”, exemplificou a doutora, lamentando que apenas um terço das 3.085 escolas indígenas no Brasil funciona em prédio próprio. Em Rondônia, são 3.484 estudantes em 119 escolas indígenas, 40% desses estabelecimentos educacionais são novos.

O governador Confúcio Moura elencou parte das melhorias e incentivos do governo estadual na área da educação escolar indígena, como: novas escolas edificadas; presença de estudantes indígenas na escola técnica Abaitará e universidades; o funcionamento do projeto Açaí, que forma professores bilíngue para atuação nas próprias aldeias; e os prêmios em nível nacional recebidos por professores e estudantes das aldeias. “Ainda temos tempo para fazer mais pela educação dos povos indígenas”, disse o governador, solicitando o relatório reivindicatório da Conferência Regional.


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