• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, quarta-feira 24 de abril de 2024

Inadimplência volta a crescer; comércio é o mais prejudicado

Segundo a CDL 63,82% das dívidas são com o setor de comércio e bancos


CDL/RO

Publicada em: 26/04/2019 12:28:27 - Atualizado

RONDÔNIA - O mês de março transcorreu apertado para o orçamento de muita gente em Rondônia. Os dados do SPC Brasil apontam que mais pessoas deixaram de pagar suas contas em dia, em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento no número de inadimplentes foi na ordem de 4,99%, em março de 2019, em relação a março de 2018.

O dado ficou acima da média da região Norte (0,70%) e acima da média nacional (2,12%). Entretanto, na passagem de fevereiro para março de 2019 o número de devedores de Rondônia caiu -0,02%. Na região Norte, na mesma base de comparação, a variação foi de 0,43%

A abertura por faixa etária do devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva em Rondônia em março foi entre 30 a 39 anos (27,41%). O setor com maior participação do número de dívidas em março no estado de Rondônia foi o comércio, com 34,27% do total de dívidas.

O número de dívidas em atraso, por pessoa, caiu -0,04%, em relação a março de 2018. Mas ficou acima da média da região Norte (-3,70%) e acima da média nacional (-1,07%). Na passagem de fevereiro para março, o número de dívidas de Rondônia caiu -0,29%.Na região Norte, nessa mesma base de comparação, a variação foi de 0,29%.

Em março de 2019, cada consumidor inadimplente em Rondônia tinha em média 1,988 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Norte (1,846 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (1,873 dívidas para cada pessoa inadimplente).

63,82% das dívidas são com o setor de comércio e bancos

Para a presidente da CDL, Joana Joanora das Neves, o aumento da inadimplência no comércio, principalmente na faixa etária de 30 a 39 anos, está ligado à elevação da taxa de desemprego nos primeiros meses de 2019. Outra razão é o acúmulo de gastos do final de ano somados às despesas do início de ano que acabam totalizando muitas dívidas. “As pessoas vão pelas prioridades. Primeiro garantir a alimentação, o aluguel, as despesas básicas, aí vem as outras dívidas”, conclui.



Fale conosco