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Polícia indicia andarilho pelo assassinato de mulher


Folha do Sul

Publicada em: 11/10/2019 16:48:32 - Atualizado



A equipe da Delegacia de Homicídios de Vilhena encerrou hoje, sexta-feira 11, o inquérito que apurou o assassinato de uma mulher ocorrido em maio deste ano, no Centro de Vilhena. O corpo de Kênia de Carvalho Calam, de 36 anos, foi encontrado nas proximidades do ponto de taxi, as margens da Avenida Marechal Rondon. O cadáver apresentava diversas perfurações de faca. A perícia encontrou, ao lado do corpo, a faca usada no crime.  
 
Em entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira, o delegado Núbio Lopes de Oliveira, deu detalhes do caso. De acordo ele, as investigações apuraram que Kênia era usuária de drogas, e mantinha um relacionamento com Eleilton Dione da Silva Prado, conhecido como “Vô”, que foi assassinado pelo irmão no último dia 29 de agosto.
 
As investigações também apuraram que no dia da morte de Kênia, um homem havia procurado por ela e Vô na casa aonde eles haviam morado, e que o morador atual indicou ao sujeito, a nova morada do casal. Essa testemunha passou aos investigadores as características do homem que a procurou e com quem Kênia saiu sozinha naquela noite.
 
Apesar dos esforços dos investigadores, o suspeito não foi identificado a princípio. Mas, dias depois, no Mato Grosso, por telefone, uma mulher denunciou o suposto assassino de Kênia. A denunciante é esposa do suspeito. Com o nome do suposto homicida, a polícia conseguiu uma foto do suspeito que foi mostrada a testemunha que o reconheceu.
 
O suspeito é o andarilho de iniciais A.R.J., conhecido como “Sapão”, que está preso no Mato Grosso. O homem não apenas negou a autoria do crime, como alegou sequer conhecer Kênia. No seu depoimento, “Sapão” disse que todo o tempo que esteve em Vilhena, passou ao lado da sua mulher; álibi destruído pela denúncia da esposa. “Ele e Kênia saíram juntos, usaram drogas, se desentenderam, e ele a matou”, disse o delegado que indiciou Sapão por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.


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