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    porto velho, terça-feira 16 de abril de 2024

Saiba como diminuir risco de tomar vacina de vento de covid-19

Para infectologistas, o melhor é seguir à risca o protocolo que garante o direito de conferir todas as etapas da sua vacinação...


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Publicada em: 27/02/2021 11:47:00 - Atualizado

Primeiro foi a demora na chegada dos primeiros lotes de vacina, dirigidos a profissionais de saúde, idosos, quilombolas e indígenas. Depois, o surgimento de fura-filas nas primeiras semanas de vacinação. Nos últimos dias, os brasileiros passaram a se preocupar com outro problema surgido na campanha de imunização contra covid-19: a aplicação da vacina de vento em vez de um verdadeiro imunizante na população.

A vacina de vento ocorre quando o agente de saúde não injeta o líquido do imunizante no corpo da pessoa. A fraude é feita, basicamente, de três modos. No primeiro, o fraudador coloca o líquido da vacina na seringa, espeta a agulha, mas não pressiona o êmbolo, o cilindro com ponta de borracha que empurra o líquido para o corpo de quem deveria ser vacinado.

No segundo modo, o procedimento é similar ao do primeiro, mas o agente espeta e retira a seringa vazia, sem sequer se dar ao trabalho de aspirar o líquido da vacina. No terceiro, o agente enche frascos usados da vacina com soro fisiológico ou outro líquido sem efeito, mas de cor semelhante à da vacina, e assim engana os desavisados.

Na prática, trata-se de roubo. Ao cidadão e ao poder público. As primeiras investigações mostram que os agentes cometem as fraudes para vender as doses roubadas a pessoas ainda fora do período de vacinação. Ou usá-las para imunizar familiares e pessoas próximas na mesma situação. Autoridades temem que a prática cresça de maneira importante à medida que lotes maiores de vacina cheguem aos estados e municípios para as fases seguintes.


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