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Ao acompanhar Bolsonaro, empresário pode ficar fora da disputa pela prefeitura

O próprio presidente admite dificuldades em coleta presencial de assinaturas


Folha do Sul

Publicada em: 22/11/2019 14:50:32 - Atualizado


RONDÔNIA - Interlocutor frequente do presidente Jair Bolsonaro, de quem se tornou amigo durante a campanha de 2018, o empresário Jaime Bagattoli assinou ontem, ficha de filiação ao partido Aliança Pelo Brasil. A cerimônia aconteceu em Brasília.
 
Ao acompanhar Bolsonaro em sua saída do PSL, o vilhenense, que alegava ter sido expulso da legenda em Rondônia, após disputar o Senado pela sigla, faz uma jogada de risco, caso tenha mesmo a pretensão de concorrer a prefeito de Vilhena no ano que vem.
 
Durante a convenção da nova legenda, o presidente avisou: “por ocasião da eleição de 2020, acredito que podemos ter o partido funcionando, desde que a assinatura seja feita pela forma eletrônica, senão só podemos estar em condições de disputar as eleições de 2022”.
 
Para ficar apto a concorrer no ano que vem, o novo partido precisa de 500 mil assinaturas de eleitores em todo o Brasil. Bolsonaro avalia que se o TSE permitir a coleta por meios eletrônicos, será fácil atingir o número. Porém, caso a Corte só aceite o procedimento feito pela via presencial, o próprio Bolsonaro avalia que o processo pode durar de um ano a um ano e meio.
 
Além desse problema, o Aliança terá outro desafio em Rondônia: abrigar o próprio Jaime junto com o governador Marcos Rocha, que já anda demonstrando interesse em também trocar o PSL para agremiação recém-criada. Os dois não se bicam desde o segundo turno das eleições do ano passado.
 
Na tarde de ontem, o FOLHA DO SUL ON LINE tentou contato com Bagattoli para falar sobre o assunto, mas ele não atendeu as ligações e nem retornou as chamadas


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