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    porto velho, quarta-feira 24 de abril de 2024

Casos suspeitos sãos os que mais ocupam hospitais em RO

Há 88 servidores do hospital João Paulo II tiveram diagnosticados com a doença e estão afastados.


g1ro

Publicada em: 28/04/2020 00:24:16 - Atualizado

PORTO VELHO-RO: Os casos suspeitos do novo coronavírus em Rondônia são os que mais ocupam espaço nos hospitais do estado, conforme o secretário estadual de Saúde (Sesau), Fernando Máximo. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (27).

Máximo informou que subiu para 393 o número de casos confirmados da doença na região.

"Nossas enfermarias no Cemetron, por exemplo, tem quatro leitos. Quando temos quatro pacientes como a Covid-19, podemos colocá-los na mesma enfermaria. Entretanto, se tivermos quatro pacientes suspeitos é necessário deixar um em cada enfermaria para que ele não contraia a doença", explicou.

De acordo com o secretário, há 88 servidores do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, em Porto Velho, infectados com o novo coronavírus. Ao todo, 100 funcionários fizeram o exame e o resultado deu negativo. Dois estão curados e já retornaram ao trabalho.

Já no Hospital de Base Ary Pinheiro, segundo Máximo, também há 14 servidores aguardando o resultado do exame.

Pacientes em hospitais particulares

Fernando Máximo declarou que os dados informados durante a coletiva da tarde desta segunda tratam-se dos pacientes que estão internados na rede pública. Quanto aos que estão na rede privada, ele explicou que é preciso uma rede de informações alinhada para que passa divulgá-los de forma assertiva

"Temos alguns dados dos pacientes que estão na rede pública, mas de forma fidedigna teremos a partir desta terça-feira (28) as informações para podermos divulgá-las".

Quanto ao contrato com um hospital particular da capital (Prontocordis), Fernando revelou que ainda não foi assinado, e que estão sendo analisados os itens para verificar se o local está apto para receber os pacientes com a Covid-19.

Após ser questionado sobre a montagem de um Hospital de Campanha, o secretário destacou que "nada está sendo descartado diante de uma pandemia. Estamos andando três semanas a frente do nosso tempo. Temos outros planos para depois do Cemetron, depois do Prontocordis e está tudo bem planejado".




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