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Justiça determina multa a acusados de enterrar cachorro vivo

Homens deverão pagar R$ 14 mil


Notícias ao Minuto

Publicada em: 01/02/2019 14:55:07 - Atualizado


Os dois envolvidos na morte do cachorro Dogão, que foi enterrado vivo em Barra de São Miguel (AL), foram punidos com multa. O animal chegou a ser resgatado, mas estava doente e morreu no dia 21 de janeiro.

Em audiência ocorrida na quinta-feira (31), a Justiça determinou que o tutor pague R$ 10 mil e o homem que o enterrou, R$ 4 mil. Os valores serão parcelados em 12 vezes.


Segundo a decisão, divulgada pelo Projeto Acolher -que cuidou de Dogão-, o dinheiro será depositado em juízo e, ao final, será revertido à ONG, que atende animais desamparados e vítimas de maus-tratos.

À Polícia Civil, os dois envolvidos disseram que não sabiam que o cão estava vivo. O animal foi resgatado em 8 de janeiro, após moradores ouvirem seu choro, de acordo com o Projeto. Foi internado e recebeu tratamento intenso e atenção de protetores e veterinários. Idoso, o cachorro estava doente e tratava infecções, mas não resistiu.

"Eu quero justiça. Nada mais", escreveu o Projeto Acolher em rede social ao noticiar a morte.

O homem apontado como o responsável por enterrá-lo vivo afirmou à polícia ter pensado que o cachorro estava morto e que levou o animal até o terreno baldio com consentimento do tutor. O dono também afirmou à polícia não saber que o cão estava vivo.

Maus-tratos a animais é crime, mas a punição é considerada branda. A pena prevista é de três meses a um ano de detenção, além de multa. No caso de crimes de menor potencial ofensivo (penas de até 2 anos), pode não ocorrer a abertura da ação penal, e a punição normalmente é convertida em prestação de serviço. 



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