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STF mantém presa desembargadora suspeita de vender decisões

Ela decidiu durante o plantão no lugar de Luiz Fux, que se declarou suspeito para analisar o caso. O relator da ação é Edson Fachin.


Assessoria

Publicada em: 06/01/2021 14:57:21 - Atualizado

A vice-presidente do STF, Rosa Weber, negou pedido de liberdade da desembargadora da Bahia Lígia Cunha, investigada pela suspeita de vender decisões, no âmbito da Operação Faroeste.

Os advogados queriam a prisão domiciliar, alegando risco de contaminação pela Covid-19 na cadeia. A ministra, no entanto, considerou que não há negligência na prevenção no batalhão da PM de Brasília, onde ela está presa.

“A crise sanitária decorrente do novo coronavírus é insuficiente a autorizar o recolhimento em domicílio”, despachou.

Ela decidiu durante o plantão no lugar de Luiz Fux, que se declarou suspeito para analisar o caso. O relator da ação é Edson Fachin.

Presa no dia 14 de dezembro, Lígia Cunha é suspeita de receber, em 2016, R$ 300 mil para garantir a um produtor rural a posse de um terreno no oeste do estado.


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