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Brasil: os desafios de uma nova década - Por Arimar Souza de Sá


Publicada em: 04/01/2020 23:21:41 - Atualizado


Para falar deste ano que se inicia e marca o início de uma nova década, é preciso pedir à deusa Diana intercessão dos deuses mitológicos, e também aos orixás, aos santos, católicos ou não, para trincar todas as mazelas e “abrir os caminhos” para o mundo NOVO, o da felicidade real, que a Nação tanto procura – e merece.

No espaço econômico, que o PIB cresça, e surja trabalho para os que hoje navegam no barco do desemprego. Que a produção agrícola se multiplique e os rebanhos aumentem, e haja proteína para todos.

No transporte, que se ampliem as formas de “navegar” pelo País, explorando todos os modais, abrindo, aos brasileiros ou não, o acesso às nossas imensas fronteiras à indústria do turismo, para aquecer a economia e animar coração das pessoas.

Que o Brasil invista e avance nos estudos da tecnologia, e que ela seja introduzida cada vez mais na vida dos “mestres campineiros” da agricultura familiar; que eles tenham fomento do crédito bancário fácil e, pela sua importância, penetrem no coração do Brasil, produzindo mais riquezas.

Na saúde pública, que os governos foquem em programas preventivos e fomentem racionalmente a produção de água potável e a implantação de sistemas de tratamento de esgoto, para que os rios caminhem sem medo para o mar, livres de dejetos.

Que sejam produzidas campanhas para educar as pessoas a não jogar lixo na rua ou nos cursos dágua, a escovar os dentes, tomar banho e lavar suas roupas economizando água, limpar os recipientes para evitar a dengue, o Zika e o Chikungunya, e procurar um médico uma vez a cada seis meses, engordar menos e evitar o açúcar, como aconselha o Dr. Dráuzio Varella.

Na área educacional, que o País invista na qualidade do ensino fundamental, para que a garotada aprenda a ler e escrever logo nos primeiros anos. Que os colégios sejam mais bem equipados, que a merenda seja distribuída com honestidade e decência e que não haja evasão, nem repetência.

No seio familiar, que os pais dediquem mais tempo às suas crianças, ensinando-as a tratar os mais velhos com deferência, decência e respeito, alertando ainda que é proibido bater nos professores, fazer fumaça com maconha e rodar a cabeça com os efeitos da cocaína. Simples assim.

No campo religioso, que se evite a intolerância, seja com cristãos, mulçumanos, budistas, espíritas, umbandistas, mórmons, traduzindo-se em opção das famílias sem imposição de ninguém; que não se criem agremiações políticas em torno das religiões, mas que se fixe um imposto sobre as arrecadações de dízimos, destinando essa receita aos asilos, que hoje já representam um contingente de 10 milhões de brasileiros. E Haja desprezo!

No esporte, que se amplie o estímulo à prática de todas as modalidades, de terra ou aquáticos, e que se aplique sanções para os sedentários, como a redução de horas no celular e aumento de tempo para movimentar o corpo. Basta!

No espaço da cultura, que sejam as crianças estimuladas à leitura, pelo menos 10 livros por ano, criando-se em cada bairro um centro para esta atividade.

No campo do Direito, que seja estimulado o conhecimento constitucional às crianças e jovens, para que eles cresçam e não se tornem, como alguns juízes, guardiões de interesses políticos, senão da Carta Capital; que as leis sejam aplicadas em defesa do bem comum, sem se contaminar com a “interpretação extensiva da norma” para beneficiar grupos ou partidos.

Que não se estimule a cisão no Brasil – dividir é a pior forma de se conduzir um país, posto que somos todos brasileiros, em busca dos mesmo ideais.

No seara política, que os jovens sejam partícipes das discussões nacionais, e “rebeldes com causa” contra os desmandos, posto que a juventude, sem o saudável espírito de rebeldia, é servidão precoce, sendo o silêncio cristalizado como a forma mais ardilosa e estúpida de denominar uma geração de frouxos.

Que sejam assim, feijão com arroz, as nossas atitudes, como cidadãos que pretendem um país mais digno, sem os abutres para bicar o erário nem as raposas para esvaziar os nossos ricos “galinheiros”, como a Petrobrás, os Correios, os Fundos de Pensão, o BNDES, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica.

Enfim, um desejo imenso que se consolide, com a vontade de Deus, esse novo governo, sem a verborragia habitual, e que se possa nesta nova década gerenciar o Brasil com mão de ferro e sem os gafanhotos a devastar os nossos campos.

Só assim poderemos alimentar a esperança de lavar a poeira do imenso tapete que sujou a consciência nacional.

Amém!


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