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Grupo Boko Haram mata nove agricultores e sequestra 12 na Nigéria

O suspeito chegaram nessa segunda-feira (19) a um campo em Mammanti, a cinco quilômetros de Maiduguri, capital do estado de Borno


Notícias ao Minuto

Publicada em: 20/11/2018 09:33:06 - Atualizado


Pelo menos nove agricultores morreram e outros 12 foram sequestrados por 'jihadistas' do grupo Boko Haram em uma vila no nordeste da Nigéria, anunciaram, nesta terça-feira (20), as autoridades locais. Segundo a agência noticiosa France-Presse (AFP), os atacantes chegaram nessa segunda-feira (19) a um campo em Mammanti, a cinco quilômetros de Maiduguri, capital do estado de Borno.

Encontramos nove corpos após o ataque", indicou Muhammad Mammanti, chefe da aldeia, à AFP, acrescentando que "os atacantes levaram 12 pessoas, incluindo mulheres, e feriram com uma 'peixeira' três pessoas", que se recusaram a segui-los.

De acordo com Usman Kaka, um agricultor que conseguiu fugir, os 'jihadistas' chegaram por volta das 13h15 de ontem (10h115 em Brasília).

"Eles apenas abriram fogo e continuaram atirando enquanto fugíamos", referiu. "Quando voltamos mais tarde, descobrimos que nove pessoas tinham sido mortas e três tinham facas nas suas cabeças por se recusarem a segui-los", acrescentou.

Em 14 de novembro, militantes do Boko Haram atacaram Mammanti, matando uma pessoa e queimando a aldeia antes de levar centenas de cabeças de gado. Sete mulheres foram raptadas no mesmo dia perto da cidade de Bama, a 70 qkm de Maiduguri, enquanto trabalhavam nos campos sob a proteção de homens armados, segundo membros da milícia civil envolvidos contra o Boko Haram ao lado do exército nigeriano.

Os insurgentes atacam frequentemente comunidades agrícolas para roubar alimentos e sequestrar civis, muitas vezes forçados a se juntar às fileiras do grupo 'jihadista'. Apesar das alegações do governo de que o Boko Haram está prestes a ser derrotado, recentemente o grupo intensificou os seus ataques contra alvos e militares causando várias mortes.

Mais de 27 mil pessoas foram mortas desde o início da insurgência 'jihadista' em 2009 e 1,8 milhão de pessoas ainda estão deslocadas no nordeste. 



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