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Investidores de US$ 16 trilhões pedem ações contra queimadas na Amazônia

Eles pedem que as empresas apresentem uma política contra o desmatamento que abranja toda a cadeia de fornecimento


O Globo

Publicada em: 18/09/2019 10:22:53 - Atualizado

OSLO- Investidores institucionais com mais de US$ 16 trilhões em ativos sob gestão, incluindo a Amundi, maior gestora de recursos da Europa, pediram às empresas que implementem políticas contra o desmatamento para suas cadeias de fornecimento e informem com detalhes como lidam com o problema. 

Os 230 investidores, que também incluem o BP Paribas e o Sistema de Aposentadoria dos Funcionários Públicos da Califórnia, assinaram um comunicado  em conjunto em reação aos incêndios na Amazônia. A iniciativa, coordenada pelas organizações sem fins lucrativos PRI e Ceres, faz parte da crescente pressão internacional sobre o Brasil para lidar com o aumento dos incêndios na Floresta Amazônica.

“O desmatamento e a perda de biodiversidade não são apenas problemas ambientais”, disse, no comunicado, Jan Erik Saugestad, presidente da Storebrand Asset Management e um dos investidores. “Existem efeitos econômicos negativos significativos associados a essas questões e que representam um risco que nós, como investidores, não podemos ignorar.”

Os investidores pedem às empresas que apresentem uma política contra o desmatamento com compromissos claros que abranjam toda a cadeia de fornecimento.

Também pedem que as companhias estabeleçam um sistema de monitoramento para que os fornecedores cumpram essa política. Outra exigência é a divulgação de relatórios anuais sobre a exposição ao risco de desmatamento e o progresso da política.


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