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Rebeldes da Síria iniciam retirada de enclave do sul de Damasco após rendição


Reuters

Publicada em: 03/05/2018 08:55:12 - Atualizado

MUNDO- Rebeldes da Síria começaram a se retirar de um enclave do sul de Damasco nesta quinta-feira após entregaram o comando da localidade às forças do governo, mas alguns combatentes em outra área sitiada próxima de Homs usaram sua artilharia contra áreas sob comando do presidente sírio, Bashar al-Assad, depois que seus grupos concordaram em partir.

Os enclaves no sul de Damasco e perto de Homs são as duas únicas áreas sitiadas ainda em mãos dos rebeldes, mas eles ainda controlam grandes porções do noroeste e do sudoeste da Síria, mantendo-se ao longo de suas fronteiras internacionais, que não estão cercadas pelo Exército.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, está se concentrando em desalojar os insurgentes de seus bolsões sitiados remanescentes desde que os expulsou de Ghouta Oriental no mês passado após uma ofensiva feroz.A televisão estatal síria mostrou imagens de ônibus chegando a Beit Sahm e atravessando ruas estreitas cercadas por soldados e com edifícios de concreto mostrando marcas da guerra.

Mais tarde a mídia estatal noticiou a saída da primeira leva de ônibus que transportavam combatentes e suas famílias para fora da área.Cerca de 5 mil combatentes e familiares devem deixar os bairros de Beit Sahm, Babila e Yalda rumo às áreas da oposição no norte da Síria, relatou, na esteira de um grupo anterior que partiu do enclave na segunda-feira.

Combatentes do Estado Islâmico que controlam outra parte do mesmo enclave continuam lutando depois de semanas de bombardeio intenso na área de Al-Hajar al-Aswad e do campo de refugiados palestinos de Yarmouk.Na quarta-feira insurgentes da maior das áreas sitiadas remanescentes, localizada entre as cidades de Hama e Homs nos arredores das cidades de Rastan, Talbiseh e Houla, também concordaram em se render.Mas um pequeno número deles rejeitou o acordo e atacou áreas do governo com artilharia na quarta-feira e no início desta quinta-feira, disse o grupo de monitoramento Observatório Sírio de Direitos Humanos e duas fontes locais.


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