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Dos 24 deputados estaduais de Rondônia 10 têm instrução superior

Conforme mostram os dados do TSE, nível superior mais uma vez não foi uma exigência dos eleitores rondonienses. Mais votado sequer tem ensino fundamental


Jaqueline Alencar / Rondonoticias

Publicada em: 20/02/2019 10:19:53 - Atualizado

Foto: Decom ALE

RONDÔNIA – Os dados estão disponíveis no site Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foram fornecidos pelos próprios parlamentares nas últimas eleições de 2018 que iniciaram oficialmente o Ano Legislativo nessa terça-feira (19). 

De acordo com levantamento feito pelo Rondonoticias, dos 24 deputados estaduais eleitos e reeleitos para o biênio de 2019/2022, dez deles têm ensino superior completo.

Conforme especificam as informações na página do TSE dos 13 reeleitos, quatro deles concluíram uma "graduação": Aélcio da TV (PP), Geraldo da Rondônia (PSC), Dr. Neidson (PMN), e Rozângela Donadon (PDT).

Dos 11 novos deputados estaduais eleitos na última Campanha Eleitoral, cinco deles têm diploma de nível superior: Adailton Fúria (PSD), Cirone da Tozzo (Podemos), Chiquinho (PSB), Eyder Brasil (PSL), e Jhony Paixão (PRB).

A página, ainda traça o perfil dos que não possuem "graduação" e aponta que, em relação aos demais parlamentares reeleitos, três informaram que têm ensino superior incompleto; cinco ensino médio completo; e um fundamental incompleto.

Dos novos eleitos: três têm superior incompleto, um ensino médio completo, um médio incompleto, um fundamental completo.

Escolha dos eleitores

Ainda conforme os dados do TSE, o candidato reeleito a deputado estadual de Rondônia com maior número de votos: 20.357, o que corresponde à 2,48% do eleitorado do estado, é o único que sequer tem o ensino fundamental completo. Já o estreante da Casa de Leis mais votado e que tem nível superior, recebeu 12.981, ou seja, 7.376 votos a  menos, que representam 1,58% do eleitorado rondoniense e elegeria outro deputado dependendo da legenda.

A diferença de percentual mostra que, apesar do assunto ser pauta tanto na mídia quanto para formadores de opinião, o nível superior não tem sido uma exigência tão levada à risca pelos eleitores rondonienses.


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