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IBGE: Taxa de desemprego no Brasil fecha 2019 em 11,9%

Índice é inferior ao de 2018, que encerrou o ano em 12,3%


IBGE

Publicada em: 31/01/2020 08:07:28 - Atualizado

BRASIL - taxa de desocupação (11,0%) no trimestre de outubro-dezembro de 2019 caiu -0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,6%), houve queda de 0,6 p.p. Já a taxa média anual recuou de 12,3% em 2018 para 11,9% em 2019.

Indicador / PeríodoOut-nov-dez
2019
Julho-ago-set 2019Out-nov-dez
2018
MÉDIA
2019
Taxa de desocupação11,0%11,8%11,6%11,9%
Taxa de subutilização23,0%24,0%23,8%24,2%
Rendimento real habitualR$2.340R$2.317R$2.332R$2.330
Variação do rendimento real em relação a:1,0% (estabilidade)0,4% (estabilidade)0,4%

população desocupada (11,6 milhões) caiu 7,1% (menos 883 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e recuou 4,3% (menos 520 mil pessoas) em relação a igual trimestre de 2018. A média anual de desocupados ficou em 12,6 milhões e recuou 1,7% (menos 215 mil pessoas) em relação a 2018.

população ocupada (94,6 milhões) cresceu 0,8% em relação ao trimestre anterior (mais 751 mil pessoas). Contra o mesmo trimestre de 2018, houve alta de 2,0% (mais 1,8 milhão de pessoas). Na média anual, a população ocupada chegou a 93,4 milhões e ficou 2,0% acima (mais 1,8 milhão de pessoas) da média de 2018.

No trimestre outubro-dezembro de 2019, havia 26,2 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil. Este contingente recuou 4,7% (menos 1,3 milhão de pessoas) frente ao trimestre de julho a setembro de 2019. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018, houve queda de 2,5% nesse contingente (ou menos 670 mil pessoas subutilizadas).

Na média anual, esse contingente chegou a 27,6 milhões, com alta de 1,2% (ou mais 338 mil pessoas subutilizadas) em relação a 2018.

taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 23,0% no trimestre móvel outubro-dezembro de 2019, com queda de 1,1 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018, houve queda de 0,8 p.p. A taxa média anual de subutilização ficou em 24,2%, pouco menor que a de 2018 (24,3%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,7 milhões) cresceu 1,8% (mais 593 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (julho-setembro) e subiu 2,2% (mais 726 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018. A média anual chegou a 33,2 milhões, com alta de 1,1% (mais 356 mil pessoas) em relação a 2018.

O número de empregados sem carteira assinada (11,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e subiu 3,2% (mais 367 mil pessoas) contra o mesmo trimestre de 2018. A média anual (11,6 milhões) subiu 4,0% (mais 446 mil pessoas) em relação a 2018.

A categoria dos trabalhadores por conta própria (24,6 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre julho-setembro e cresceu 3,3% (mais 782 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2018. A média anual chegou a 24,2 milhões e cresceu 4,1% (mais 958 mil pessoas) em relação a 2018.

O rendimento médio real habitual (R$ 2.340) no trimestre outubro-novembro-dezembro ficou estável em ambas as comparações. A média anual ficou em R$ 2.330, com pequena variação (+0,4%) em relação a 2018.

massa de rendimento real habitual (R$ 216,3 bilhões) cresceu 1,9% em relação ao trimestre julho-setembro. Frente ao mesmo trimestre de 2018, houve alta de 2,5%.

média anual (R$ 212,4 bilhões) subiu 2,5% em relação a 2018. O material de apoio desta divulgação está à direita.

Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2019


O número de empregadores (4,4 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações. A média anual (4,4 milhões) teve um pequeno recuo (-0,1%).

O número de trabalhadores domésticos (6,4 milhões) ficou estável em ambas as comparações. A média anual (6,3 milhões) teve ligeira alta (0,4%) em relação a 2018.

nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 55,1% no trimestre de outubro a dezembro de 2019, com alta de 0,3 ponto percentual frente ao trimestre de julho a setembro de 2019 (54,8%). Em relação a igual trimestre de 2018, houve alta de 0,6 ponto percentual. Nas médias anuais, o nível da ocupação chegou a 54,6% em 2019, acima de 2018 (54,1%) e de 2017 (53,9%, o menor da série anual). Contudo, ainda está longe da estimativa de 2014 (56,9%).

contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de outubro a dezembro de 2019, foi estimado em 106,2 milhões de pessoas e permaneceu estável, comparado ao trimestre julho-setembro de 2019. Frente ao mesmo trimestre de 2018, houve alta de 1,2% (mais 1,3 milhão de pessoas). Na média anual, o contingente chegou a 106 milhões, com alta de 1,5% (mais 1,6 milhão de pessoas) em relação a 2018.

contingente fora da força de trabalho (65,4 milhões de pessoas) cresceu 0,9% (mais 587 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre de 2018, houve estabilidade. Na média anual, esse contingente chegou a 65,1 milhões, com ligeira alta (0,1%) em relação a 2018.

força de trabalho potencial, no trimestre de outubro a dezembro de 2019, foi estimada em 7,7 milhões de pessoas. Houve estabilidade em ambas as comparações. Na média anual, esse contingente chegou a 8,0 milhões, com alta de 1,7% em relação a 2018.

O contingente de pessoas desalentadas foi estimado em 4,6 milhões no trimestre de outubro a dezembro de 2019. Houve estabilidade em ambas as comparações. Na média anual, esse contingente chegou a 4,8 milhões e cresceu 1,4% em relação a 2018.

percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada foi de 4,2% no trimestre móvel terminado em dezembro e ficou estável em ambas as comparações. Na média anual, esse percentual foi de 4,3%, o mesmo de 2018.

rendimento médio real habitual (R$ 2.340) no trimestre outubro-novembro-dezembro ficou estável em ambas as comparações. A média anual ficou em R$ 2.330, com pequena variação (+0,4%) em relação a 2018.

Rendimento médio mensal real, habitualmente recebido no mês de referência,
de todos os trabalhos das pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2019 - (R$)


A análise do rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2019, em relação ao trimestre de julho a setembro de 2019, mostrou que todos os grupamentos apresentaram estabilidade. A comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2018 mostrou que todos os grupamentos apresentaram estabilidade.

A análise do rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo a posição na ocupação, do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2019, em relação ao trimestre de julho a setembro de 2019, mostrou aumento na categoria de Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (1,9%, ou mais R$ 69). As demais categorias não apresentaram variação significativa. Na comparação com o trimestre outubro-dezembro de 2018, todas as posições apresentaram estabilidade.

Grupamentos no trimestre móvel outubro-dezembro de 2019

A análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de julho a setembro de 2019, mostrou aumento nos grupamentos: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,1%, ou mais 376 mil pessoas), Alojamento e alimentação (3,3%, ou mais 179 mil pessoas) e Outros serviços (3,0%, ou mais 151 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,1%, ou menos 178 mil pessoas).

Na comparação com o mesmo trimestre de 2018, houve aumentos nos grupamentos: Indústria (3,3%, ou mais 388 mil pessoas), Alojamento e alimentação (5,2%, ou mais 282 mil pessoas) e Outros serviços (4,5%, ou mais 221 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Grupamentos de atividade - médias anuais

Após seguidas perdas de contingente anual (2012-2018), a Construção chegou a 6,7 milhões de trabalhadores em 2019. Esse resultado, contudo, aponta apenas para uma leve recuperação de 0,5% (ou mais 37 mil ocupados). Frente a 2014, a estimativa registra queda de 13,8%, ou menos 1,1 milhão de trabalhadores na construção.

Na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, em 2019, havia 8,5 milhões de trabalhadores, contingente estável em relação a 2018. Em relação a 2012, quando esse grupamento alcançava 10,3 milhões de pessoas, houve queda de 17,4% (menos 1,8 milhão de pessoas).

Indústria registrou, em 2019, cerca de 12,0 milhões de trabalhadores. Frente a 2012, houve redução de 1,0 milhão em seu contingente. Em relação a 2014, quando havia neste grupamento 13,2 milhões de trabalhadores, a queda foi ainda maior, de 1,2 milhões.

No Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas havia, em 2019, 17,7 milhões de trabalhadores. Destaca-se que este é um dos poucos grupamentos que têm mantido certa estabilidade no contingente de trabalhadores.

O grupamento do Transporte, armazenagem e correio, em 2019, contava com de 4,9 milhões de trabalhadores, com alta de 4,6% em relação a 2018 e de 18,4% na comparação com 2012. Este grupamento tem apresentado elevações em seu contingente nos últimos anos, devido, principalmente, à expansão do transporte terrestre de passageiros.

No grupamento do Alojamento e alimentação havia, em 2019, cerca de 5,5 milhões de trabalhadores, com alta de 3,7% em relação a 2018. Comparado a 2012, o crescimento foi de 43,6% (o maior entre todos os grupamentos de atividade). Esse avanço está associado, principalmente, a parte de serviços de alimentação, sobretudo, no trabalho ambulante.

O grupamento da Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas completou três anos seguidos de expansão, atingindo 10,5 milhões em 2019. Em relação 2012, essa atividade cresceu 11,1%.

Na Administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais, havia 16,4 milhões de trabalhadores em 2019, apontando crescimento de cerca de 1,9 milhão em relação a 2012 (13,2%) e 1,3 milhão (8,8%) em relação a 2014.

Nos Outros serviços estavam inseridos, em 2019, cerca de 5,0 milhões de trabalhadores, equivalente a 30,9% acima do observado em 2012, e 19,9% acima do registrado em 2014.


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