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    porto velho, sexta-feira 19 de abril de 2024

Laerte Gomes cobra leitos de UTI para pacientes com covid-19

Com o aumento do número de casos de coronavírus, deputado defende Ji-Paraná como um polo regional de tratamento aos pacientes...


ALE

Publicada em: 19/05/2020 16:47:32 - Atualizado

A oferta de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), destinados exclusivamente para tratar de pacientes com covid-19, em Ji-Paraná, foi cobrada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB) ao secretário estadual de Saúde (Sesau), Fernando Máximo. 

"Hoje, o tratamento aos pacientes com a covid-19 é feito exclusivamente em Cacoal e em Porto Velho. Nosso pedido é para que Ji-Paraná seja incluída como um polo regional de tratamento da doença, com a oferta de leitos de UTI exclusivos para receber quem precisa desse suporte. Essa é uma ação necessária e deve ser feita em caráter de urgência", defendeu Laerte Gomes.

O deputado disse ainda que "Ji-Paraná abrange 18 municípios da região Central de Rondônia, com mais de 450 mil pessoas, mas que não conta com um único leito de UTI sequer, destinado para atender especificamente aos doentes da covid-19, infelizmente. Essa situação precisa ser revista e esperamos que a Sesau tome providências o quanto antes".

Segundo o parlamentar, o Hospital Cândido Rondon, que é formado por uma cooperativa de médicos, estará inaugurando em breve dez leitos de UTI. "O nosso pedido é que esses leitos de UTI sejam contratados pelo Estado, para ficar à disposição dos pacientes com o coronavírus, que necessitem desse tipo de atendimento", reforçou.

O presidente da Assembleia trouxe ainda um dado preocupante: "É na região de Ji-Paraná que está o segundo maior índice de mortalidade da doença, com 6,4%. Só ficando atrás de Guajará-Mirim, que possui números estarrecedores e entre os maiores do Brasil e do mundo".

Laerte Gomes informou ainda que "os leitos de UTI em Cacoal estão quase todos ocupados com o tratamento de pacientes com a covid-19. Isso nos preocupa e temos que tomar medidas de imediato, antes que o quadro piore e pessoas que precisem do tratamento, não tenham o suporte necessário. O coronavírus tem avançado no interior, com um crescente número de casos comprovados".


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