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porto velho, sexta-feira 19 de abril de 2024
Com dificuldade de diálogo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, grupos de servidores públicos passaram a buscar ministros associados à chamada ala desenvolvimentista para discutir a reforma administrativa.
É o caso dos ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que já foi parte da equipe de Guedes, e da secretaria geral da Presidência, Jorge Oliveira.
O objetivo é atenuar o texto e emplacar alternativas como a fusão de carreiras, e cortes de custeio, para rebater o risco de redução de jornada e de salários.
Diante da decisão do governo de enviar a reforma nesta quinta-feira ao Congresso, grupos sindicais aceleraram encontros das categorias para esta semana.
O governo fala na economia de R$ 500 bilhões em dez anos. Mas há dúvidas como isso será alcançado, e ainda questionamentos sobre os critérios que vão medir o desempenho do servidor e como a proposta irá impactar apenas quem ingressar no funcionalismo no futuro.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) se reúne, nesta quarta-feira, virtualmente. O Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) marcaram para quinta, também de forma remota.
As chamadas carreiras típicas de estado são atividades exclusivamente desempenhadas por servidores do quadro público, como advogados públicos, auditores e oficiais do Itamaraty.