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Apneia do sono: entenda e aprenda a tratar a doença do sono - se liga nas dicas


assessoria

Publicada em: 23/08/2018 10:43:36 - Atualizado

O Ministério da Saúde afirma que ao menos metade da população do Brasil tem queixas em relação à qualidade do sono, e 30% possuem algum grau de apneia do sono. O Instituto do Sono da Universidade de São Paulo confirma esse segundo dado com mais dados: 54% dos adultos do país roncam, e a prevalência é maior em pessoas idosas, mulheres na pós-menopausa e obesos.

Os números mostram que nem todo mundo que ronca tem apneia, mas que o ronco é o principal sintoma desta disfunção. O diagnóstico correto reduz os incômodos da condição e evitam outros problemas de saúde e até mesmo o óbito do paciente.

O que é apneia do sono e como é possível tratá-la?

Apesar da prevalência ser maior em idosos e obesos, a apneia pode atingir pessoas de qualquer idade - incluindo crianças - e em qualquer condição física. Ela causa a obstrução parcial ou total das vias aéreas enquanto o paciente dorme.

A forma mais comum da apneia é a chamada apneia obstrutiva do sono. O relaxamento da musculatura da garganta durante o sono ocasiona o fechamento das vias respiratórias. O barulho de ronco ocorre por conta da dificuldade da passagem de ar, como se a pessoa estivesse se engasgando, e há uma diminuição do nível de oxigênio no sangue. O cérebro então faz com que a pessoa desperte várias vezes durante o sono, interferindo no descanso e deixando o indivíduo sonolento e fadigado o dia todo.

Esse quadro pode causar uma série de problemas de saúde, como alterações cardiovasculares, aumento nos níveis de colesterol, agravamento do diabetes e até mesmo o óbito do paciente em casos muito graves.

O tratamento da apneia do sono depende basicamente do histórico do paciente e também do grau da doença. O exame que detecta o nível da apneia é chamado de polissonografia, e contabiliza os movimentos respiratórios durante o sono. O índice entre 5-15 aponta uma apneia leve, entre 15-30 um quadro moderado, e acima de 30, grave.

O uso do CPAP (Continuous Positive Airway Pressure), um pequeno aparelho utilizado durante o sono, previne a obstrução e devolve o sono reparador ao paciente. Intervenções cirúrgicas como a uvulopalatofaringoplastia, a faringoplastia e a cirurgia ortognática podem ser necessárias dependendo do caso. A suspensão de alguns medicamentos, do uso de bebidas alcoólicas e de nicotina também podem ajudar a aliviar o quadro.


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