PORTO VELHO, RO - “A saúde do município de Porto Velho chegou ao fundo do Poço. Das autoridades, apenas o nojo e desculpas esfarrapadas”. A declaração é do paciente José Carlos Dias que mora no bairro Tancredo Neves.

De acordo com Dias, na UPA leste, falta tudo, desde de gaze até material de sutura, além de funcionários insatisfeitos.

O aparelho de nebulização está quebrado. Falta soro, máscara, luvas. Quando chove, respinga mais dentro do que fora, reclama uma funcionária da mesma Unidade, que se queixa também da falta de medicação.

No sábado, 20, à noite, o paciente Roberto Ferraz chegou acompanhado de seu filho que tinha sofrido um acidente doméstico e estava com um profundo corte no rosto. Ao procurar atendimento, foi informado de que não havia material de sutura (gaze, esparadrapo, pinça...) e que o mesmo teria que se dirigir até ao Pronto Atendimento JOSÉ ADELINO, no bairro Ulisses Guimarães.

Ato contínuo, ele se desesperou, de vez que o filho estava perdendo muito sangue e fez as imagens a seguir em protesto:

De mãos atadas, promotores da saúde buscam soluções, enquanto a população vai morrendo à míngua.