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Estudantes criam startup de telefonia e vão representar Brasil nos EUA

O projeto foi desenvolvido por alunos da Universidade de São Paulo (USP), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Paulista (Unip)


Notícias ao Minuto

Publicada em: 23/04/2018 10:57:50 - Atualizado

Criada por estudantes de universidades brasileiras, a startup Fluke foi selecionada para ser a representante do país na International Business Model Competition (IBMC). A competição, que ocorrerá em maio em Utah, nos Estados Unidos, premia o melhor modelo de negócio universitário do mundo.

Pensada por alunos da Universidade de São Paulo (USP), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Paulista (Unip), a Fluke quer se tornar uma operadora de telefonia virtual, visando a personalização do atendimento e a transparência.

“[A ideia é] você não ter muita burocracia para poder montar o plano da maneira que você quer. Você consegue colocar, pelo aplicativo, o pacote que quer, já lança o preço e pode já contratar ou alterar o seu plano. Sem burocracia, sem ter que passar por intermediário”, explica Marcos de Oliveira Junior, aluno do curso de Engenharia de Produção da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e um dos idealizadores da startup fundada em junho do ano passado.

“Na questão da transparência, você terá acesso, pelo nosso aplicativo, a seu padrão de consumo em tempo real, se a franquia de dados está acabando, quanto você está consumindo e com o que está mais consumindo”, acrescentou.

Planejada para ter início de funcionamento no próximo ano, a operadora deve adotar o DDD 16, informa o Diário de Pernambuco, e quer focar no público universitário da região.

“A gente tem São Carlos, Araraquara e Ribeirão Preto, em São Paulo. São 3 milhões de chips e 300 mil universitários. Então, 10% da população são o denso do nosso público. Por isso, a gente tem que começar lá e depois ir expandindo gradual”, destacou Marcos.

As plataformas referentes à transparência já estão prontas. Segundo os estudantes, isso permitem que o cliente consiga acessar padrões de consumo, a interface de comunicação com o usuário final e o plano de publicidade. Os contratos com as operadoras físicas ainda estão em negociação.

Para que possam ir ao evento nos Estados Unidos, os alunos estão fazendo um financiamento coletivo, a fim de arrecadar R$ 30 mil. Para o investimento incial da operadora de telefonia virtual eles estimam R$ 6 milhões.


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