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Orquestra de Rua é atração nas comemorações de 28 anos do ECA


assessoria

Publicada em: 30/07/2018 09:43:21 - Atualizado

Cartaz orquestra de rua-01

Uma comemoração animada pela inspiração musical de jovens negros, oriundos de favelas do Rio de Janeiro, marcará o aniversário de 28 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente em Porto Velho. O projeto Orquestra de Rua será realizado de 6 a 10 de agosto pelo 1º Juizado da Infância e da Juventude da Comarca de Porto Velho para incentivar ações que garantam às crianças e adolescentes o direito à cultura previsto no Estatuto.

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Orquestra de Rua, do Rio de Janeiro

Movidos pela necessidade, um grupo de jovens com idade entre 18 e 20 anos, que iniciou seus estudos na música por meio de projetos sociais, usou a criatividade para colocar cultura musical nas ruas. Eles tocam violino, violoncelo e viola. Um dia, após apresentação musical, estavam com fome e sem dinheiro para o lanche. Foi aí que, sem saber, criaram novas oportunidades para os seus destinos, ao pegar seus instrumentos, tocar na rua e arrecadar o suficiente para a pizza e se transformarem na Orquestra de Rua.

O Projeto Orquestra de Rua - Celebração dos 28 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente tem uma programação que pretende proporcionar aos alunos de escolas públicas de Porto Velho, adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas, suas famílias e servidores, assim como a acadêmicos dos cursos de Serviço Social e Psicologia, momentos de reflexão sobre a importância da arte e da cultura no processo educativo e socioeducativo de crianças e adolescentes, em especial aqueles em situação de vulnerabilidade social e incluídos no Sistema Socioeducativo.

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Grupo Minhas Raízes, de Nazaré

Durante a semana das comemorações, ações conjuntas da Orquestra de Rua com o Grupo Minhas Raízes, do Distrito de Nazaré, formado por jovens da região ribeirinha do baixo Madeira estão programadas e os organizadores garantem cativar o público: “Temos milhares de crianças que jamais viram ou ouviram um violino. A música nos move e desperta algo em nós que sequer sabemos que está lá”, afirma o secretário-geral do TJRO, juiz Sérgio Willian Domingues Teixeira.

A programação inclui apresentações no jardim do Juizado da Infância e da Juventude, auditório do TJRO e escolas públicas de Porto Velho.


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