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    porto velho, domingo 28 de abril de 2024

“Japa do PCC” movimentou R$ 35 milhões e mantinha vida de luxo, aponta investigação da polícia

Acusada de lavar dinheiro da facção, Japa do PCC é dona de mansão, costumava fazer viagens internacionais e está em prisão domiciliar


METROPOLES

Publicada em: 25/03/2024 09:59:10 - Atualizado


BRASIL: O Ministério Público de São Paulo (MPSP) afirma que Karen de Moura Tanaka Mori, a Japa, de 37 anos, movimentou R$ 35 milhões após a morte do marido, o ex-líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro, que foi executado em 2018.

Com patrimônio milionário e rotina marcada por viagens internacionais, a Japa do PCC é suspeita de herdar “bens escondidos” do marido e liderar esquema de lavagem de dinheiro de negócios da facção em Santos, Cubatão e Guarujá, no litoral paulista, e na cidade de São Paulo. Ela alega inocência.

No imóvel, os agentes encontraram duas malas com R$ 1.039.600, em espécie, e cerca de 50 mil dólares (R$ 250 mil). Também apreenderam documentos, o celular dela, um Iphone 14, e um Audi Q3, que estava na garagem do prédio, mas é registrado no nome de uma tia de Karen.

Vida de luxo

Na operação, os agentes vasculharam outra mansão que é atribuída a Japa do PCC na Riviera de São Lourenço, em Bertioga, no litoral paulista, com varanda, piscina e churrasqueira.

Em depoimento à polícia, a investigada alegou ser uma empresária de sucesso e confirmou que costumava fazer mais de uma viagem internacional por ano. Os destinos preferidos eram Cancún, no México, Estados Unidos e Argentina.

Já o terceiro endereço alvo dos policiais é relacionado à KK Participações, empresa que abriu com o irmão, na Vila Nova Conceição, na zona sul da capital.

De acordo com o MPSP, o negócio foi aberto logo após a execução de Cabelo Duro, morto a tiros de fuzil na frente de um hotel na zona leste, em fevereiro de 2018. O casal costumava se hospedar em um flat de lá.


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