PORTO VELHO: Devido à greve dos caminhoneiros, o estoque de alimentos perecíveis e não-perecíveis está levando preocupação aos donos de supermecados. O motivo se deve ao fato de que esses estabelecimentos estão com poucos produtos armazenados, em especial, os perecíveis.

De acordo com o gerente do supermercado Araújo, a quantidade de carne vermelha em estoque pode durar, no máximo, três dias se a paralisação continuar e a procura aumentar. Apesar disso, ele informou que a venda dos produtos não está sendo limitada e o estoque de alimentos não perecíveis ainda pode durar cerca de duas semanas. Já os hortifrutis tem um prazo de três dias para serem consumidos.

Já no supermercado Center Norte a procura por alimentos está alta. Os produtos mais procurados na sessão de hortifruti como batata já acabaram. Já outros produtos devem terminar os estoques ainda hoje, afirmou a gerência da empresa. "Quanto aos não-perecíveis, estamos tranquilos, pois temos estoques para vários dias", finalizou.

Em toda a rede de supermercados Irmãos Gonçalves, um dos maiores distribuidores de csrnes do estado, donos do Frigon, em Jaru, não há mais carne bovina para venda. Os atendentes da loja da Avenida Rio de Janeiro com Rio Madeira alegam que os caminhões do Frigon não puderam realizar o transporte pela BR-364 e somente após o fim do movimento dos caminhoneiros a situação irá mudar. Segundo funcionários da rede, a situação é a mesma nas unidades da Avenida Jorge Teixeira com Calama e 7 de Setembro, assim como na Zona Sul.

Outros produtos como maçã, tomate e cebola aumentaram os preços durante o dia. Em outros supermercados ainda há o produto, mas também está chegando ao fim.

Segundo balanço da PRF, a greve dos caminhoneiros já foi suspensa em Vilhena, Presidente Médici, Ji-Paraná e Ouro Preto do Oeste.