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Covid-19: Argentina decreta toque de recolher após aumento de casos

Adoção das medidas dependerá de cada distrito, mas a orientação é de que a circulação de pessoas seja impedida entre as 23h e as 6h


R7

Publicada em: 08/01/2021 16:38:51 - Atualizado


MUNDO  - Depois de atingir pelo terceiro dia seguido a marca de mais de 13 mil novas pessoas infectadas pelo coronavírus, o chefe da Casa Civil argentina, Santiago Cafiero, anunciou nesta sexta-feira (8) algumas diretrizes gerais que terão como objetivo conter a disseminação do coronavírus no país.

A medida mais drástica é o toque de recolher, que começará a valer a partir da publicação no Diário Oficial, o que deve ocorrer ainda na tarde desta sexta-feira (8). A proposta é de que, entre as 23h e as 6h, a circulação de pessoas seja restrita somente a trabalhadores e a quem dependa de serviços essenciais.

O decreto publicado estabelecerá uma série de recomendações sobre o toque de recolher, mas cada cidade definirá como as medidas serão aplicadas aos seus cidadãos. A expectativa das autoridades da Argentina é de que as medidas se estendam ao longo de 14 dias.

A ideia do governo é reduzir a circulação de pessoas nas ruas no horário noturno, principalmente de jovens e restringir as reuniões a um número máximo de 10 pessoas.

Também faz parte da estratégia para conter o número de casos a diminuição de voos nacionais e internacionais. As autoridades também pretendem que um exame PCR seja realizado em cada passageiro que desembarcar no país.

“O Governo Nacional define os parâmetros e dispara os alarmes, mas quem deve tomar as decisões e adaptar as regras são os respectivos governadores e o Chefe do Governo da CABA (Cidade Autônoma de Buenos Aires)”, destacou o chefe da Casa Civil.

Governadores de três distritos já afirmaram que não vão seguir todas as medidas de restrição sugeridas no decreto: Cidade Autônoma de Buenos Aires (CABA), Córdoba e Mendoza.


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