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Justiça britânica decide nova diligência de Assange a 13 de fevereiro

O Tribunal de Westminster, em Londres, vai decidir em 13 de fevereiro uma nova diligência interposta hoje pelo fundador do WikiLeaks


Notícias ao Minuto

Publicada em: 06/02/2018 15:35:58 - Atualizado

A defesa de Assange, que tem nacionalidade australiana e equatoriana, requereu que o tribunal se pronuncie sobre se a manutenção do mandado é de interesse público.

Acusado de crimes sexuais pelas autoridades suecas, práticas que Assange negou, o australiano, de 46 anos, encontrou asilo em junho de 2012 na embaixada do Equador, temendo que, se fosse preso em Londres, seria extraditado e julgado nos Estados Unidos por causa da publicação pelo WikiLeaks em 2010 de documentos secretos militares e diplomáticos norte-americanos.

Depois de inúmeras reviravoltas, a Justiça sueca decidiu não julgar o caso em maio de 2017, pelo que os advogados de Assange referiram que mandado britânico emitido "perdeu sua finalidade e sua função".

A defesa invocou ainda problemas de saúde de Assange, que, de acordo com os médicos, sofre de problemas dentários, num ombro e de depressão.

Os advogados do fundador do WikiLeaks recorreram por isso do mandado de detenção em vigor no Reino Unido, considerando que Assange já não é procurado pela justiça sueca.

Assange ainda é alvo de um mandado no Reino Unido por ter violado os termos da sua liberdade condicional em 2012.

No entanto, Julian Assange suspeita da existência de uma acusação secreta dos Estados Unidos por causa da publicação pelo WikiLeaks de documentos secretos norte-americanos e acredita que as autoridades dos Estados Unidos procurarão a sua extradição.

No início deste mês, o Equador disse que tinha concedido a cidadania a Assange, numa tentativa de desbloquear o impasse que mantém o fundador do WikiLeaks como hóspede da embaixada há cinco anos e meio.

O Equador também pediu ao Reino Unido para lhe conceder o estatuto diplomático, mas as autoridades britânicas recusaram, dizendo que "a maneira de resolver o problema era Julian Assange sair da embaixada para enfrentar a Justiça."


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