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porto velho, sexta-feira 26 de abril de 2024
JARU, RO - Um dos envolvidos na participação no duplo homicídio cometido no dia 16 de abril de 2016 que vitimou Alessandro Célia Rigato e o advogado Arthur Wanderbroock foram condenados na tarde de segunda-feira (9) durante tribunal do júri no Fórum da Comarca de Jaru (RO), região a pouco mais de 290 quilômetros de Porto Velho.
Marcelo Vicente Celestino foi condenado a 38 anos de prisão. O outro acusado foi absolvido. A decisão cabe recurso.
O crime aconteceu na tarde de 16 de abril de 2016 em Jaru. Na ocasião, Arthur Wnaderbroock e Alessandro Célia Rigato almoçavam em um restaurante, quando duas pessoas em uma motocicleta os abordaram.
O suspeito que estava de carona desceu da moto e efetuou vários disparos contra Alessandro, que também atingiram Arthur. Logo após o ato, o homem fugiu.
Em janeiro do ano passado, a Polícia Civil concluiu quem era o envolvido no assassinato. À época, Marcelo costumava ficar em uma propriedade rural de Seringueiras, onde trabalhava como segurança.
Dois meses depois, foi cumprido um mandado de prisão contra Marcelo e mais um suspeito pelos assassinatos. Ambos foram ouvidos e encaminhados à Casa de Detenção de Jaru.
Durante o julgamento, Marcelo Celestino inocentou o outro acusado de participação do crime. Em depoimento, o réu revelou que o atirador foi, na verdade, Fabiano Rosa da Silva, o “Coyote”.
Ele foi assassinado à tiros em 28 de Junho de 2016, enquanto seguia de moto pela RO-464, sentido ao município de Theobroma.
Marcelo foi quem dirigiu a moto com o atirador até o local do crime e o ajudou na fuga.
Marcelo foi condenado a 20 anos de reclusão pelo homicídio pelo duplo assassinato, totalizando 38 anos de prisão a serem cumpridos, inicialmente, no regime fechado.
Ao G1, Lucas Couto, defensor público designado para o caso, comentou que, agora, a intenção do réu é de recorrer da sentença. “Ele manifestou o desejo de recorrer. Logo, haverá recurso”, disse Lucas.
O advogado Arthur Wanderbroock foi assassinado a tiros no dia 16 de abril de 2016. No momento do crime, ele almoçava na companhia do amigo Alessandro Célia Rigato, que também foi morto.
Na época, o delegado Renato Cavalheiro, contou que o crime ocorreu por volta das 14h30, em um restaurante da cidade.
Um homem teria chegado ao local em uma motocicleta e foi em direção a mesa onde estavam as vítimas, quando sacou uma arma de fogo e começou a disparar na direção de Alessandro. O advogado chegou a ser socorrido com vida até o hospital municipal, mas não resistiu aos ferimentos.