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Testemunhas depõem sobre o caso Chico Pernambuco no 1º Tribunal do Júri


Assessoria de Comunicação Institucional

Publicada em: 18/10/2018 09:22:25 - Atualizado

juri caso pernambuco

RONDÔNIA - Desde as 8h30, desta quarta-feira, dia 17, está em andamento o julgamento de Katsumi Yuji Ikenohuchi Lema, acusado de ser o mandante do crime que resultou na morte de Francisco Vicente de Souza (Chico Pernambuco), ex-prefeito de Candeias do Jamari.

Katsumi é acusado de planejar e mediar a morte do prefeito de Candeias do Jamari, com promessa de pagamentos a outras pessoas, conforme narra a sentença de pronúncia. Durante o julgamento, serão ouvidas 13 testemunhas, das quais 8 são de acusação e 5 de defesa. Desse total já foram ouvidas a delegada de polícia do caso e um agente. Após a oitiva de todas as testemunhas e do réu, será dado início aos debates jurídicos entre Promotoria de Justiça e advogados.

O júri é transmitido ao vivo, direto do plenário do 1º Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho, por meio do instagram @tjrondonia.

O Crime

caso pernambuco 2

O crime aconteceu no dia 18 de março de 2017, no Município de Candeias do Jamari. Segundo a decisão de pronúncia, Katsumi Yuji Ikenohuchi Lema teria se juntado a seu ex-cunhado Marcos Ventura, que se responsabilizaria pela contratação dos indivíduos, aquisição de carro e arma para execução do crime. Henrique Ribeiro de Oliveira teria sido contratado para matar o ex-prefeito, porém o plano foi abortado, mas ele teria participado das reuniões de planejamento; Wilian Costa Ferreira teria sido o responsável pelo aluguel do veículo para o ato criminoso; a participação de Diego Nagata seria a de batedor do grupo de Porto Velho a Candeias do Jamari, como vigilante de blitz policial; Wellyson da Silva Vieira teria desempenhado papel fundamental, uma vez que teria ficado nas imediações da residência da vítima, assegurando condições para a execução do crime, e Talisso Souza de Oliveira seria o executor.

Com exceção de Kastsumi, todos os acusados já foram julgados. Na primeira sessão de julgamento do caso, ocorrido nos dias 5 e 6 de março, foram condenados Talisso Souza de Oliveira à pena de 15 anos de reclusão; Wellyson da Silva Vieira à pena de 14 anos de reclusão; e Willian Costa Ferreira à pena de 14 anos e 6 meses de reclusão.

Nos dias 19 e 20 de junho, no segundo julgamento do caso, foram condenados Marcos Ventura Brito à pena de 14 anos e 6 meses de reclusão, pela prática de homicídio qualificado, e 6 meses de detenção, por lesão corporal; Diego Nagata Conceição, à pena de 14 anos e seis meses de reclusão, por homicídio, e mais 4 meses de detenção, por lesão corporal; e Henrique Ribeiro de Oliveira, à pena de 13 e  5 meses de detenção.

Todos os júris foram presididos pela juíza Juliana Paula Silva da Costa Brandão.

Próximos julgamentos

Nos dias 22 e 23 deste mês serão julgados, no 1º Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho, dois casos de tentativa de homicídio, praticados no âmbito doméstico e familiar.

O primeiro julgamento será o de Alex do Nascimento, o qual é acusado de esfaquear a filha Medelyn Keit da Silva Lima, “por menosprezo à condição feminina da vítima”.  A vítima só não foi a óbito devido à intervenção de terceiros, que lhe prestaram socorro. O crime aconteceu no mês de fevereiro de 2018, no Bairro Floresta (Processo. 0002062-49.2018.8.22.0501)

O segundo caso a ser julgado, dia 23, será o de Rosiane Rosa dos Santos que, no mês de setembro de 2016, no Bairro Planalto, esfaqueou sua companheira Maricélia Costa dos Santos. Segundo a sentença de pronuncia, os motivos da ação criminosa não foram suficientemente esclarecidos. Após a ação a acusada deixou a vítima caída no banheiro da casa onde moram. (Processo: 0013895-35.2016.8.22.0501). Ambos crimes ocorreram em Porto Velho.


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