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POC realiza palestras educativas no Dia Nacional de Controle da Asma


Secom

Publicada em: 21/06/2019 14:38:37 - Atualizado

PORTO VELHO, RO - Maria Edmar Mendes descobriu que sofre com asma há mais de três anos, até então achava que tinha alergia. “Quando eu vasculhava a casa, ficava em frente do ventilador, tomava banho tarde, isso me fazia mal, eu ficava cansada, procurava um posto de saúde e fazia nebulização, e acalmava”, disse a dona de casa.

Maria Edmar faz acompanhamento na Policlínica Oswaldo Cruz

Mas com o passar do tempo a doença foi agravando, o que a levou para a emergência por várias vezes, foi aí que começou a fazer tratamento com o especialista, o pneumologista. Há um ano dona Maria Edmar faz acompanhamento na Policlínica Oswaldo Cruz (POC) e recebe todos os medicamentos, inclusive a bombinha de asma, gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS).

A estudante de enfermagem Kellen de Fretas tem asma desde quando nasceu. Hoje, com 20 anos de idade, faz acompanhamento para o controle da doença. “No início eu conseguia controlar com medicamentos e nebulização, mas nos últimos anos começou a se agravar, hoje faço uso de medicamentos mais forte e uso o nebulímetro ou bombinha de asma”, conta a estudante.

A Policlínica Oswaldo Cruz realizou palestras educativas no Dia Nacional de Controle da Asma que é comemorado no dia 21 de junho em todo país, essa data tem como objetivo relembrar a população sobre os cuidados necessários para o controle da doença.

A asma atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo e 10 milhões de pessoas no Brasil, quase 10% da nossa população.

A asma mata três pessoas por dia, retira pessoas adultas do trabalho, diminui o rendimento escolar e, por isso, ainda é uma doença que deve ser tratada.

De acordo com a pneumologista Ana Carolina Terra Cruz os sintomas são: falta de ar, tosse seca, chiado no peito, opressão torácica. Normalmente está associado a quadros alérgicos, como: rinite, atopia, e o diagnóstico deve ser feito através do exame de espirometria para avaliar e diagnosticar  a gravidade da doença, porém, nem sempre a asma apresenta sintomas, pode aparecer em qualquer idade, mais comumente em crianças e idosos.

Pneumologista Ana Carolina Terra Cruz

“No SUS existe tratamento para asma e os usuários devem procurar pelo serviço de saúde para serem avaliados quanto à gravidade, comorbidade e exposição para terem os melhores tratamentos”, disse a especialista.

Ainda de acordo com a especialista, esse tratamento pode ser iniciado na unidade básica de saúde e/ou referenciado a um pneumologista para que ofereça o melhor cuidado ao paciente caso tenha sintomas graves. O estado de Rondônia oferece médicos pneumologistas, espirometria e o tratamento para asma, de acordo com a necessidade do paciente.

A doença pode ser agravada ou não controlada quando esses pacientes são expostos a cigarro, narguilé, queimadas, poluição e o não uso da medicação adequadamente.


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