• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, sexta-feira 3 de maio de 2024

Exército Brasileiro vê medida de Maduro como “eleitoreira”, mas não descarta aumento de tensão

Militares avaliam que Maduro “não quer guerra com ninguém”, mas ficam atentos a uma eventual saída de controle de medidas retóricas


CNN

Publicada em: 04/04/2024 16:41:26 - Atualizado


MUNDO: A medida do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de promulgar uma lei para anexar Essequibo, território da Guiana, é avaliada por integrantes do Exército brasileiro como uma ação “eleitoreira”. Porém, militares que acompanham de perto a situação não descartam uma escalada de tensão na região.

Na percepção de integrantes da Força, Maduro “não quer guerra com ninguém”, mas usa a disputa por Essequibo, área rica em petróleo e recursos naturais, para se promover politicamente às vésperas das eleições presidenciais marcadas para 28 de julho.

O ponto de atenção dos militares brasileiros é justamente que a situação, neste momento considerada uma medida retórica, possa sair de controle e ter consequências práticas.

O Exército Brasileiro segue monitorando a região e aguarda um posicionamento do Itamaraty sobre a crise. Até agora, o Ministério das Relações Exteriores não se manifestou sobre a medida de Maduro.

Desde o início da crise entre Venezuela e Guiana, a Força vem reforçando o efetivo na região de fronteira com o aumento de 10% das tropas no Comando Militar do Norte e no Comando Militar da Amazônia, que passará de 27 mil para 30 mil militares.

Além disso, a Força já concluiu o envio de 28 blindados e mais de cem viaturas para Roraima, além de equipamentos e armamentos.




Fale conosco