MUNDO: O gabinete de guerra de Israel está envolvido num debate acalorado sobre como e quando responder ao ataque do Irã no fim de semana, disseram duas fontes israelenses familiarizadas com as deliberações.

O gabinete segue determinado a responder ao ataque iraniano, mas enquanto se reúne nesta segunda-feira (15), seus membros continuam a debater o momento e o alcance de tal resposta, informaram as autoridades.

Além de uma potencial resposta militar, o gabinete também avalia opções diplomáticas para isolar ainda mais o Irã no cenário mundial.

Benny Gantz, um membro importante do gabinete, pressionou por uma resposta mais rápida ao ataque do Irã, afirmaram duas autoridades israelenses.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu até agora pisou no freio na tomada de uma decisão. Gantz acredita que quanto mais Israel atrasar a sua resposta ao ataque do Irã, mais difícil será angariar apoio internacional para tal ataque, expressou uma das fontes.

Muitos países alertaram Israel contra o agravamento da situação com uma resposta militar.

O governo local está ciente de que o país se beneficia atualmente de apoio internacional e da boa vontade dos seus aliados e não quer desperdiçar isso.

Ao mesmo tempo, o governo reconhece que não pode permitir que o primeiro ataque do Irã em solo israelense fique sem resposta.

Entre as opções militares consideradas, o gabinete estuda um ataque a uma instalação iraniana que enviaria uma mensagem, mas evitaria causar vítimas, disse um oficial israelense.

Entretanto, as autoridades israelenses reconhecem que essa será uma tarefa difícil, daí o debate em curso. O momento de uma decisão permanece incerto.