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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL: A Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro (PCERJ) revelou nesta quarta-feira (17) imagens de segurança que revelam o momento em que Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, chegou à agência bancária com o idoso morto para tentar efetuar um empréstimo pré-aprovado de R$ 17 mil. Na gravação, a mulher busca uma cadeira de rodas e depois aparece empurrando Paulo Roberto Braga, de 68 anos, com a cabeça tombada para o lado.
Em depoimento, Erika contou que o suposto tio morreu dentro da agência, teoria negada pela PCERJ, que afirmou encontrar livores cadavéricos indicativos de que o idoso não morreu sentado. Os livores são acúmulos de sangue da interrupção da circulação. A informação foi concedida pelo site G1.
Segundo ela, o idoso de 68 anos chegou consciente, embora debilitado, à agência bancária. Ela relatou que, na segunda-feira (15), Paulo Roberto deixou a UPA de Bangu após ficar internado com pneumonia. A mulher afirma que, na terça-feira, o tio teria dito que fez um empréstimo no valor de R$ 17 mil, para fazer uma reforma em casa e comprar uma televisão.
Erika afirmou que Paulo Roberto parou de responder no momento de receber atendimento na agência. O gerente chamou o Samu e começou a realizar a manobra de Ressuscitamento Cardiorespiratório (RCP). Ela afirmou que seu tio chegou a responder aos estímulos e que tem como comprovar que era cuidadora dele, além de estar “muito abalada” na delegacia.
Veja o vídeo:
Investigação
O delegado Fábio Luiz, titular da 34ª DP (Bangu), responsável pelo caso conta que havia livores cadavéricos na parte de trás da cabeça de Paulo, e tudo indica que ele tenha morrido pelo menos duas horas antes do atendimento da equipe do Samu na agência bancária. Se Paulo tivesse morrido no banco, haveria livores nas pernas, já que ele estava na cadeira de rodas. Mas a perícia inicial não encontrou manchas nos membros inferiores.
“Não dá pra dizer o momento exato da morte. Foi constatado pelo Samu que havia rigor cadavérico. Isso só acontece a partir do momento da morte, mas só é perceptível por volta de duas horas após a morte”, explicou Fábio.
A polícia ainda não sabe se ele usava ou não cadeira de rodas anteriormente, e isso será objeto de investigação. Além disso, os agentes esperam o exame de necropsia para atestar a causa da morte. A instituição tem dúvida se a morte ocorreu por alguma causa natural ou se foi dado a ele alguma substância que pudesse induzir.