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porto velho, sábado 10 de maio de 2025
BRASIL: A professora de pilates Larissa Rodrigues, morta em Ribeirão Preto (SP) por envenenamento, teve sua conta bancária movimentada após ser encontrada sem vida, informou o advogado que representa a família dela.
O advogado Matheus Fernando da Silva disse nesta sexta-feira, 9, que ocorreram "movimentações atípicas e pagamentos de boletos após a morte". O celular de Larissa não estaria com a família dela, mas sim com o marido, o médico Luiz Antônio Garnica, preso na última terça-feira, 6, suspeito de envolvimento na morte da esposa. A mãe de Luiz também foi detida.
Silva afirma que há uma investigação para saber se o dinheiro retirado da conta de Larissa é referente a um seguro de vida deixado pela mãe dela, que morreu há poucos meses.
"A família está perplexa diante dos acontecimentos. Ele (Luiz) não ligou nenhuma vez para o sogro, nem ele, nem a mãe", revela o advogado.
Segundo ele, até a chegada do laudo que aponta envenenamento por chumbinho como a causa da morte da professora de pilates, a família de Larissa acreditava que o óbito teria ocorrido de forma natural. Ainda vivendo um período de luto, os familiares querem entender por que o crime foi cometido.
"A Larissa não fez mal a ninguém. (Larissa e Luiz) estavam brigando para ver quem ia sair do imóvel. Ela já tinha pedido a separação, fincado o pé", afirma Silva.
O advogado também descreveu a postura do marido após a morte de Larissa vir a público. Médico do esporte que vinha ganhando fama na região de Ribeirão Preto, onde morava com Larissa, ele demonstrava preocupação com os seus negócios e com a carreira, conta o advogado.