Um estudante de 13 anos abriu fogo nesta sexta-feira (20) em um colégio de Goiânia, deixando ao menos duas pessoas mortas e ferindo outras três, que foram encaminhadas ao HUGO (Hospital de Urgência de Goiânia). As informações são do Corpo de Bombeiros da capital goiana.

Morreram os adolescentes João Pedro Calembo e João Vitor Gomes. As outras três vítimas ainda estão no hospital. O estudante que atirou está no IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito. Na sequência, será encaminhado para a Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais, quando será ouvido.

O incidente aconteceu por volta das 11h40 no Colégio Goyases, escola particular de ensino médio e infantil localizada no conjunto Riviera. Por telefone, uma mulher que se identificou como coordenadora da escola afirmou à reportagem que não poderia ceder informações sobre a ocorrência. O Samu e o Corpo de Bombeiros estão no local.

O estudante seria filho de policiais militares e atirou no fim da aula nos colegas de classe.

Segundo colegas, o menino sofria bullying por parte de outros alunos. Eles diziam que o menino tinha mal cheiro. Hoje, após um jovem oferecer desodorante, o adolescente teria começado os disparos.

Estudantes e pais estão em choque.

O R7 teve acesso a conversas em um aplicativo entre estudantes que estavam na escola durante o tiroteio. Segundo uma menina, o aluno era do oitavo ano, entrou armado no local e atirou em quatro alunos dentro da sala de aula.

"Está todo mundo desesperado, porque uma das meninas está quase morrendo. Ela teve que ir pro hospital de helicóptero. Está todo mundo chocado", relata uma jovem.

A estudante conta, em áudio para amigos, que a aula foi suspensa por causa do tiroteio. O menino teria começado a atirar em garotos que conversavam sobre uma mostra que aconteceria neste sábado na escola. No entanto, a menina diz que outros estudantes que estavam próximos ao local também foram atingidos. "Eu sei que teve uma menina que saiu com a blusa cheia de sangue. Deve ter sido horrível, sério".