PORTO VELHO - RO - A comercialização dos alimentos da cesta básica disparou consideravelmente no início de 2025, assustando profundamente os portovelhenses. Os preços de itens essenciais como carne bovina, frango, café, arroz e leite estão em alta e devem ser os principais vilões da economia ao longo do ano.

Nos principais supermercados de Porto Velho — Irmãos Gonçalves, Taí Max, Meta 21, Nova Era, Assai e Atacadão — o aumento já é visível e impacta diretamente o bolso do consumidor.

Em 2024, os alimentos que mais contribuíram para a prévia da inflação foram as carnes (1,93%) e o frango (1,99%). Além disso, cebola (4,78%), tomate (17,12%), cenoura (18,47%) e café (7,07%) marcaram altas expressivas. Para 2025, as previsões são sombrias, e o receio entre os consumidores só cresce.

As projeções para este ano são alarmantes: espera-se uma alta de 7,5% na carne bovina, 20% no café, 9% na carne de frango e 5,5% no arroz. A cesta básica em Porto Velho alcançou R$ 660,35, o que consome 58,98% do salário mínimo. Já o valor da cesta para uma família de quatro pessoas subiu para R$ 2.311,05.

A jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica em dezembro foi de impressionantes 120 horas e 2 minutos — um reflexo claro de como a inflação está sobrecarregando os trabalhadores. Produtos como café em pó (58,69%), óleo de soja (39,31%) e carne bovina (29,90%) mostraram os aumentos mais expressivos até o final de 2024.

Enquanto isso, o governo federal estuda alternativas para tentar aliviar a pressão nos preços dos alimentos. Contudo, até agora, nada de concreto foi apresentado, deixando os consumidores à mercê da incerteza.

É um cenário crítico: a inflação está consumindo cada vez mais a renda das famílias e colocando em risco a qualidade de vida da população. O futuro é incerto, com o governo petista  e a necessidade de respostas imediatas nunca foi tão urgente.