O produtor Daniel Silveira disse que Gugu Liberato frequentava festas com orgias e drogas. Ele fez a declaração em depoimento no processo que define quem serão os herdeiros do apresentador. O colunista Erlan Bastos, do Em Off, publicou a informação na terça-feira 27.

Silveira trabalhou com Gugu no Domingo Legal, no SBT, e também no Programa do Gugu, na Record, até março de 2011. Segundo o produtor, Gugu participava frequentemente de orgias regadas por drogas — até o momento da falsa entrevista com o Primeiro Comando da Capital (PCC), em 7 de setembro de 2003.

Depois da entrevista com dois falsos integrantes do PCC, que abalou a carreira de Gugu, ele passou a viver mais contido e discreto, segundo Silveira. “Até o momento daquela entrevista falsa do PCC, ele era mais promíscuo, frequentava essas festas que rolavam de tudo: sexo, drogas, casais que estavam ali para trair os parceiros”, disse

O produtor acrescentou que outros famosos e até mesmo as bailarinas e bailarinos de Gugu participavam dessas festas. Ele também deu a entender que Gugu era bissexual, e não gay. Isso abre margem para a defesa de Rose Miriam Di Matteo, mãe dos filhos de Gugu, que tenta provar na Justiça que teve união estável com o apresentador.

“Depois da entrevista, ele passou a ser mais contido, tinha casos esporádicos com bailarinas e bailarinos do programa, pessoas famosas, prostitutas, mas coisas de uma noite”, disse Silveira.

Interpelado sobre a tentativa de suicídio de Rose Miriam Di Matteo em 2011, Silveira disse ao juiz que o “surto” dela ocorreu por causa de “uma traição”, mas não deu detalhes sobre o caso.

Um laudo apresentado pela defesa da médica mostrou que ela estava sob “sintomas obsessivos preexistentes associados ao relacionamento afetivo”. Também mostrou que ela tinha acabado de sair de uma clínica psiquiátrica por causa da tentativa de suicídio, quando assinou o contrato com Gugu que é usado para negar seu direito à herança e que ela era companheira dele.