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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
O Tribunal Provincial de Barcelona negou, nesta segunda-feira (27), um novo pedido de liberdade provisória a Daniel Alves, que responde a uma acusação de agressão sexual e está detido preventivamente em um presídio da cidade catalã desde janeiro deste ano. O jogador alega que a relação sexual entre ele e a denunciante foi consensual. Assim como nas outras ocasiões em que a defesa do lateral-direito de 40 anos tentou libertá-lo, a Justiça espanhola justificou a necessidade de mantê-lo na prisão e ressaltou o fato de que ele tem recursos financeiros suficientes para planejar uma fuga do país.
"Com base no que foi afirmado no recurso [de defesa], as circunstâncias tidas em conta para considerar a existência daquele risco [de fuga] não se alteraram", diz o despacho do juiz de instrução responsável pelo caso, conforme publicado nesta segunda pelo jornal espanhol La Vanguardia, que teve acesso ao documento.
O texto também ressalta que a proximidade da data do julgamento, previsto para ocorrer entre o fim deste ano e o início de 2024, "aumenta o risco de fuga acima mencionado" e acrescenta que apenas "a prisão preventiva pode evitar esse risco, sobretudo quando estamos a um passo do julgamento, tendo o Ministério Público já apresentado a acusação".
A denúncia do MP espanhol citada pelo juiz pede nove anos de prisão para Daniel Alves e 150 mil euros de indenização pagos à mulher que acusa o jogador de estuprá-la no banheiro de uma casa noturna de Barcelona. Além disso, o Ministério Público solicita dez anos de liberdade vigiada, após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período.