Diego Alves quebrou o silêncio sobre a crise que ele viveu no Flamengo no fim do ano passado. Nesta sexta-feira (4), o goleiro concedeu entrevista coletiva e se pronunciou pela primeira vez sobre a história de que ele não teria aceitado viajar ao saber que ficaria no banco de reservas, quando Dorival Júnior estava à frente da equipe.

“Fiquei 3 meses sem falar, respeitei o clube e meus companheiros. Não tive nenhum problema com nenhum companheiro. Muito fácil ser criticado por alguma coisa que chega por uma informação privilegiada de alguém. Vocês sabem muito bem quem é da diretoria passada. Desviaram o foco da venda do Paquetá para mim”, contou o arqueiro, que não parou por aí.

“Em nenhum momento quero a titularidade assegurada. Na Europa sempre teve revezamento Em três meses falaram inverdades, denegriram minha carreira, atingiram minha família. Durante três meses, a primeira ligação que recebi do clube foi das pessoas que estão aqui hoje. Tive uma conversa franca com o Dorival antes dele ir. Aí tive ainda mais certeza que quem fez essa coisa suja estava tentando denigrir minha imagem. Recebi porrada de tudo quanto é lado, de pessoas que nem me conhecem”, acrescentou.

Diego ainda detonou a diretoria anterior.

“Tudo foi muito mal gerido. Ao contrário da diretoria passada, as pessoas hoje aqui tratam os assuntos de frente. Jogar no Flamengo é uma grande pressão. Polêmicas e críticas fazem parte. Sei lidar com isso. Mas a partir do momento que envolve o caráter…”, disse.

Na coletiva, quem também falou foi Marcos Braz, novo vice de de futebol do clube. Para o cartola, o assunto está encerrado.

“Situação que ficou para trás. Tudo está sendo tratado de uma maneira muito tranquila, internamente. Vamos começar a temporada com muita tranquilidade (...) Queremos tratar esse assunto com maior transparência possível. Esse assunto agora será tratado internamente. Está encerrado no futebol do Flamengo. O Diego veio aqui esclarecer tudo. Vida que segue”, finalizou.