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    porto velho, domingo 6 de julho de 2025

Corinthians se recusa a fazer exames da Covid-19 antes das finais

Clube alega em reunião com a FPF que está concentrado desde a volta do futebol e por isso não precisa realizar testes; Verdão é contra...


Assessoria

Publicada em: 03/08/2020 16:08:28 - Atualizado

O Corinthians se recusou a fazer exames da Covid-19 antes das finais do Campeonato Paulista, contra o Palmeiras, marcadas para quarta-feira, às 21h30, em Itaquera, e sábado, às 16h30, na arena do rival.

A manifestação do presidente Andrés Sanchez aconteceu durante a reunião com o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, e o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, nesta segunda-feira.

Horas depois, o clube soltou nota oficial sobre o assunto (leia abaixo) e disse que, ao contrário do Palmeiras, manteve seus atletas em confinamento. A diretoria alviverde ainda não se manifestou oficialmente.

Leia a nota oficial do Corinthians:

O Sport Club Corinthians Paulista vem a público esclarecer as informações equivocadas veiculadas na imprensa sobre a realização dos testes de Covid-19 em seus atletas.

Conforme o protocolo elaborado pela Federação Paulista de Futebol e seu comitê médico, aprovado e exigido pelo Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de São Paulo e prefeituras de todas as cidades dos clube participantes, o Corinthians cumpriu o confinamento de seus atletas e comissão técnica, seguindo à risca o acordo, diferentemente da Sociedade Esportiva Palmeiras que descumpriu e liberou seus atletas depois de cada partida, o que nunca foi permitido.

No SCCP, além dos atletas e da comissão, também seguem o mesmo protocolo de confinamento na concentração todos os funcionários envolvidos nas atividades diárias do Centro de Treinamento. Além disso, o Clube realizou duas baterias de exames durante esse período.

Prezando a saúde desde o início da pandemia, o Corinthians zela pelos cuidados de seus atletas e colaboradores e, por isso, mantém sua delegação em confinamento há 14 dias, período este em que todos estão privados do convívio de suas famílias. Não aceitamos que o ônus da irresponsabilidade seja transferido para quem cumpriu todos esses requisitos.


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