Mas há uma explicação para o primeiro mês do ano parecer tão longo. Segundo a neuropsicóloga Juliana Gebrim, a desaceleração do período de comemorações e a volta da rotina contribuem para intensificar o sentimento de "janeiro infinito".

"A queda da dopamina pós-festas, aliada à volta de uma rotina de uma forma gradativa, faz com que a gente tenha a sensação de que o tempo está passando mais devagar e está sendo mais longo”, explica Gebrim.

Mas a neuropsicóloga Juliana Gebrim ressalta que a percepção do tempo é uma experiência altamente individual. Por isso, enquanto algumas pessoas podem achar que o tempo está passando mais devagar, outras podem o perceber de uma forma mais rápida.

Financeiro também influencia 

Segundo o educador financeiro Jônatas Bueno, o acúmulo de despesas no início do ano também contribui para que o mês pareça mais longo. Isso porque, com muitos gastos, nos damos conta de que ainda há muitos dias pela frente, mas pouco dinheiro na conta.

“Nós temos IPVA, IPTU, escola das crianças, temos também outras despesas diversas, que mesmo que possam ser parceladas durante alguns meses, vão ter um peso no orçamento. E aí dá uma certa ressaca financeira", diz Bueno.

Por isso, ele destaca a importância de se organizar financeiramente. "Se não houver planejamento, de uma criação de uma reserva, um colchão de segurança durante os últimos meses do ano, essas contas vão pesar muito mais no bolso no começo do ano”, pontua o educador.