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    porto velho, segunda-feira 30 de setembro de 2024

Proibição da pesca protege espécies e afeta comércio em Rondônia

Dono de loja do ramo em Vilhena comemora flexibilização


FOLHA DO SUL

Publicada em: 30/11/2020 15:33:21 - Atualizado

GERAL - Teve início no domingo, 15, as restrições da pesca em todas as bacias hidrográficas do Estado de Rondônia, das espécies Pescada, Surubim, Caparari, Piratinga, Jatuarana, Dourado, Filhote e Pirarara.

A proibição da pesca que ocorre todos os anos para garantir a reprodução dos peixes na época da piracema e já vem desde outubro, com as restrições apenas das espécies Tambaqui e Piracuru. Este ano teve uma mudança devido ao baque que as restrições da pandemia causaram na rotina dos rondonienses e nos comércios voltados para o ramo.

Apesar das restrições, os amantes da pescaria esportiva terão um alívio, porque a prática continua liberada para até 5 kg para consumo no local, das espécies Pacu, Piau, Mandi, Barbado, Traíra, Piranha e Tucunaré, porém, somente na bacia do rio Guaporé.

No ramos do comércio voltados para pesca esportiva e profissional há 05 anos, o ex-vereador Ronaldo Alevato, proprietário de uma das casas de pesca mais populares de Vilhena (Armazém do Pescador), afirma que a flexibilização com relação à pesca esportiva é de grande valia para o comércio, uma vez que o ramo teve que fechar nos primeiros meses da
pandemia e o prejuízo foi significativo.

“A liberação da pesca esportiva vai ajudar muito o comércio, que já vem sofrendo com a pandemia e também no lazer dos vilhenenses, pois muitos filhos que estudavam fora voltaram para casa por causa do encerramento das aulas presenciais e as famílias não podem ficar trancadas em casa”, afirmou Ronaldo.


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