PORTO VELHO-RO: O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia – Sindsef/RO deslocará à Brasília, uma caravana com a participação de 50 filiados de vários municípios rondoniense para fortalecer a programação da Jornada de Lutas “Não aceitaremos 0% de reajuste”, nos dias 16, 17 e 18 de abril, que pretende pressionar o governo por uma resposta positiva a reivindicação de recomposição salarial em 2024 e reestruturação de carreiras.

A caravana sairá de Porto Velho, às 7 horas e 30 minutos, de domingo (14/04), com concentração em frente a Sede Administrativa do Sindsef/RO, seguindo com paradas nos municípios onde embarcarão os demais filiados. A previsão de chegada à Brasília é na terça-feira (16/04), quando a comitiva terá a primeira agenda da Jornada, com audiência pública na Câmara Federal.

Na quarta-feira (17/04), a programação principal será a Marcha à Brasília, que pretende concentrar a força de diversas entidades sindicais das mais variadas categorias de servidores públicos federais, de todos os estados e federações, para pressionar o governo a recuar na decisão de não conceder recomposição em 2024.

O presidente do Sindsef/RO, Almir José Silva explica que desde o ano passado, as entidades sindicais estão em negociação com o governo, reivindicando a aprovação de orçamento para recomposição salarial em 2024. No entanto, a proposta do governo para este ano é de apenas de aumento em benefícios de alimentação, saúde e auxílio creche, deixando de fora da proposta, os milhares de servidores aposentados.

“Agora, na última reunião no dia 10 de abril, o governo apresentou a proposta de negociar apenas nas mesas setoriais. Sabemos que o orçamento fecha em agosto e ainda falta a instalação de 60 mesas setoriais. Não haverá tempo para negociação. Diante dessa negativa, o Fórum de Entidades Nacionais do Serviço Público Federal (Fonasefe), o qual a Condsef faz parte, convocou essa mobilização em Brasília. O Sindsef Rondônia vai estar presente e juntar forças para que possamos avançar nessa negociação”, afirma Almir José.