PORTO VELHO, RO - Ter mais eficiência, reduzir o tempo de atendimento ao cliente, sem a perda da qualidade do produto, identificando seus gargalos. É com esses objetivos que a equipe de Soluções em Tecnologia e Inovação (STI) do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de Rondônia trabalha na consultoria de melhoria de processos produtivos em duas empresas no ramo de alimentos em Porto Velho.

O serviço de consultoria prestado às empresas Kaju Bistrô e Original Hunter Burger é fruto do programa SEBRAETEC, que conecta pequenos negócios a uma rede de prestadores de serviços, o qual o SENAI faz parte. Atuam neste trabalho os técnicos do SENAI, Lissandra Fernandes e Cleiton Passos. Segundo eles, o trabalho consiste em estabelecer uma sequência de execução de atividades, de forma padronizada e otimizada, como base para a melhoria do desempenho de processos produtivos e/ou administrativos.

Num primeiro momento os consultores do SENAI realizam um levantamento dos pontos que precisam ter maior atenção por parte das duas empresas, a fim de melhorar o fluxo e a qualidade dos produtos e atendimento. “Isto serve para avaliar as práticas já adotadas, e apresentar o que pode ser feito para otimizar e promover a melhoria dos processos internos da empresa, explicou Lissandra Fernandes.

A administradora do Kaju Bistrô, Karla Bandeira afirmou que a procura pela consultoria se deu em razão da empresa resolver diversificar seus atendimentos. “Inicialmente, a loja era especializada em bolos caseiros. Com o crescimento e abertura do Bistrô, precisávamos entender melhor os fluxos para evitar desperdícios de insumos e melhorar os processos de produção para diminuir o tempo de preparação dos pratos, sem a perda de qualidade”, disse.

Já na Hunter Original Burger, a equipe de STI do SENAI atua para que o empreendimento se enquadre ao nível para atingir o status de empresa apta para poder franquear. Um dos sócios, Douglas Bernardo Guerra informou que algumas práticas já repassadas pela consultoria já são adotadas. “Já trabalhamos para padronizar nossos molhos, a fim de evitar variação de sabor”, ressaltou.

Outro ponto levantado por Guerra foi a análise de custos dos itens que compõe os produtos, para conseguir precificar até chegar ao consumidor final. “Além disto, pela análise já efetuada pela consultoria do SENAI, já conseguimos fazer um controle de estoque e identificar o momento adequado para fazer as compras, para não corrermos o risco de perder insumos”, comentou.