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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
VILHENA RO - Não demorou muito o julgamento, nesta terça-feira (24) de Carlos André Vieira Zimermann, réu confesso do assassinato do trabalhador rural Julmar de Paulo Vieira, que 46 anos na época do ocorrido. O crime aconteceu no Natal de 2018. Segundo os autos, o motivo do crime seria a suspeita de que a vítima teria roubado um motosserra de Carlos André.
Ainda de acordo com os autos, no feriado de Natal, o acusado, a vítima e outras pessoas teriam almoçado em um restaurante e lá permaneceram bebendo até a noite, quando retornaram ara a fazenda. Lá, Carlos André deu dois tiros na vítima e depois jogou o corpo dentro de um rio. O cadáver somente foi encontrado 14 dias depois.
A acusação contra Carlos André era de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. E ainda a de ocultação de cadáver.
Na explanação da tese acusatória, o Promotor Elício de Almeida e Silva pediu aos jurados que não reconhecessem as qualificadoras, condenando o réu pelo homicídio simples e pelo crime de ocultação de cadáver. A tese do MP foi coincidente com a da defesa. “Desde o início do processo essa é a nossa tese, já que o réu confessou tanto o homicídio quando a ocultação do cadáver”, disse Matheus Lichy, representante da Defensoria Pública.
Os jurados atenderam aos pedidos coincidentes da promotoria de da defensoria e condenaram Carlos André pelos crimes de homicídio simples e ocultação de cadáver. Crimes pelos quais ele cumprirá pena de 8 anos. Carlos André está preso desde 8 de janeiro deste ano.
Fonte: Folha do Sul