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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL - A Justiça do Rio de Janeiro determinou a transferência de Monique Medeiros, acusada do homicídio de Henry Borel, seu filho, para uma cela individual no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) informou que a mudança de Monique, por ordem do desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal, já está em andamento.
Até esta quinta (7), a professora dividia cela com outras oito detentas. Entre elas estava Elaine Lessa, presa por tráfico internacional de armas e esposa de Ronnie Lessa, réu pela morte da vereadora Marielle Franco.
Monique retornou à prisão na semana passada, por decisão do mesmo desembargador. Na ocasião, ela ficaria na sala de estado-maior com a delegada Adriana Belém, que não aceitou dividir a prisão especial com a mãe de Henry. Após uma confusão entre as duas, a professora foi encaminhada a outra cela.
A volta de Monique à cadeia ocorreu quase três meses após ela ser solta sob monitoramento por tornozeleira eletrônica. Almeida Neto considerou que não houve comprovação das supostas ameaças sofridas pela ré, que haviam motivado a concessão de sua liberdade pela juíza Elizabeth Machado Louro. Mas, para garantir a segurança da detenta, decidiu que ela ficasse separada de outras presas.
A defesa de Monique Medeiros informou que vai recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).