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    porto velho, terça-feira 16 de abril de 2024

Justiça converte prisão temporária dos acusados de morte de sargento durante roubo

Assalto ocorreu em maio deste ano em Porto Velho


Rondônia Dinâmica

Publicada em: 30/07/2022 09:20:03 - Atualizado


Porto Velho, RO – O Juízo da 1a. Vara Criminal de Porto Velho converteu a prisão temporária em prisão preventiva de dois acusados de envolvimento no latrocínio de um sargento , durante um assalto a valores pertencentes à empresa Dydyo, ocorrido na manhã do dia 9 de maio deste ano, na Avenida Rio Madeira.

A conversão foi apresentada pelo Delegado Daniel Braga Batista, titular da Delegacia Especializada em Repressão a Extorsões, Roubos e Furtos – DERF, com base nas investigações feitas após a prisão dos acusados. Além da morte do sargento, os acusados levaram um malote contendo R$ 28 mil da empresa.

No momento do tiroteio, um funcionário da Dydyo estava de posse dos valores e o policial fazia a segurança do empregado. O foragido da Colônia Agrícola Penal, M. Y. F. N foi morto pelo sargento no tiroteio. Os acusados presos são E. dos S. M. F. e R. S. de M.

Os indícios coletados pela Polícia Civil são claros em relação à ação dos acusados no episódio do latrocínio, conforme trechos do relatório:

"(...) a vítima PM J., que estava no banco do passageiro, identificou-se como policial, iniciando uma troca de tiros, que resultou na morte do militar e do assaltante M. I. ; "(...) no dia anterior ao crime, adquiriram e receberam o veículo GM/CELTA, preto (produto do roubo), usando durante a ação, que culminou na morte do SGT PM J. ; que após o latrocínio o representado F. , juntamente com outro indivíduo, ainda não identificado, foi até a residência de R, pedir para que este o retirasse imediatamente daquele local; após o crime E. foi até um lava jato, apagar os vestígios deste grave crime, ou seja – queimar a mochila da vítima, contendo crachá e molho e chaves e, inclusive, mandou lavar seu veículo VW/VOYAGE, de cor prata, usado durante o delito".

Segundo o delegado, a conversão em prisão preventiva dos representados é indispensável, para a garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal. No dia 11 de maio, 48 horas após o crime, a Polícia recebeu informações, por meio de denúncia anônima, de que um indivíduo deixou um veículo, modelo VOYAGE, cor prata, em um lava jato localizado na Av. Guaporé com Rua Antônio Maria Valença, destacando que ele estava nervoso e que passou a queimar alguns objetos nas imediações do referido lava jato.

"Com base nessas informações foram realizadas novas diligências a fim de identificar o veículo em questão, bem como localizar parte dos objetos subtraídos, logrando-se êxito em identificar nas imagens de câmeras de segurança instaladas nas proximidades do lava jato o veículo VOYAGE, placas PZR 4459, e recuperar o crachá e o molho de chaves, pertencentes à vítima Marcos. Ressalta-se que os funcionários do referido lava jato reconheceram o representado E. como a pessoa que estava com o veículo VOYAGE e que teria ateado fogo em alguns objetos naquela ocasião", diz outra parte do relatório.


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