Fundado em 11/10/2001
porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que a contestação de Jair Bolsonaro ao resultado das eleições, em uma eventual derrota, configuraria afronta à democracia. Aras divulgou trecho de entrevista que concedeu a jornalistas estrangeiros, há uma semana (9/8).
“Nem quero crer que após 1º de janeiro, se o presidente não lograr êxito na eleição, nem ele permaneça no Palácio do Planalto ou da Alvorada porque isso seria uma afronta à democracia”, afirma.
O título da publicação anuncia “o que o MPF fará ante eventual contestação do Presidente da República ao resultado da eleição”.
Na resposta, o procurador-geral da República afirma acreditar que não se preocupa com mover nenhuma ação judicial neste momento antevendo o que pode ocorrer em caso de derrota de Bolsonaro. Ele afirma que não adianta especular sem provas.
A PGR tem sido cobrada a repudiar manifestações de Bolsonaro contra as urnas e a transparência do processo eleitoral. No último mês, Aras começou a publicar trechos de entrevistas antigas em que ele fala sobre democracia e eleições.
Na publicação desta segunda-feira, afirma que haverá “clima de normalidade democrática, acredito que nós teremos em qualquer situação, não nos preocupa o que vai acontecer. As instituições brasileiras estão comprometidas com o processo democrático”.
E que quem ganhar a eleição irá assumir o poder.