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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL - O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) entrou com recurso, na última terça-feira (30), para mudar a decisão judicial que revogou a prisão preventiva de Monique Medeiros, acusada de participar da morte do filho, Henry Borel. A professora teve a liberdade concedida por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) na última sexta (26).
O alvará de soltura de Monique foi expedido na última segunda-feira (29) pelo juiz Daniel Werneck Cotta, em cumprimento à determinação do ministro João Otávio de Noronha, da 5.ª Turma do STJ, que acatou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa da professora.
No recurso, o MP observa que o ministro revogou a prisão preventiva sem impor outras medidas cautelares e lembrou que Monique coagiu testemunhas no caso.
“Para afastar a sua nefasta influência sobre as testemunhas a serem ouvidas em Juízo (sessão plenária do Tribunal do Júri), é imprescindível a prisão preventiva da paciente”, afirma o agravo.
Esta é a segunda vez que Monique deixa a cadeia desde que foi presa, em abril de 2021. Um ano depois de ser detida, ela teve a liberdade provisória garantida pela juíza Elizabeth Machado Louro após alegar que sofria ameaças no presídio.
Em junho deste ano, a professora voltou a ser presa em decorrência de uma decisão do desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto. Ao entrar na cadeia de Bangu, Monique chegou a dividir cela com a delegada Adriana Belém, mas um conflito entre as duas levou a mãe de Henry a ser encaminhada a uma cela especial.